O Grupo de Trabalho de Redução do Risco de Desastres do G20 Brasil aprovou, nesta sexta-feira (1º), uma declaração ministerial que defende a necessidade de se colocar a redução do risco de desastres ambientais como uma prioridade global.
O documento agora será enviado para a avaliação de chefes de Estado que participarão da Cúpula do G20, marcada para os dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro.
Ele conta com uma série de iniciativas, como mecanismos de financiamento, ações precoces e antecipatórias e políticas com informações de riscos para combater catástrofes.
O Brasil, por exemplo, foi marcado por desastres naturais em 2024, como as enchentes no Rio Grande do Sul, a seca na Amazônia e os incêndios no Pantanal.
Em coletiva de imprensa, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, comemorou a assinatura da declaração ministerial.
“Todos saímos daqui comprometidos para chegarmos à África do Sul com vitórias conquistadas em razão da declaração aprovada no Brasil. Só isso fará com que a gente se sinta cumprindo a nossa missão em nível local, nacional e também mundial na redução de riscos de desastres, o que é desafiador, sobretudo com o advento da aceleração das mudanças climáticas”, destacou Góes.
A cúpula de líderes do G20 vai acontecer entre os dias 18 e 19 de novembro e terá a participação dos 19 países-membros, além da União Europeia e da União Africana.
O espaço que vai sediar a reunião do G20, no Rio de Janeiro, já está pronto para receber as lideranças mundiais.
A expectativa é que até lá o presidente da República esteja liberado para viajar e presidir o encontro das 20 maiores economias em desenvolvimento do mundo.
É a primeira vez que o Brasil assume a presidência do G20 desde a sua criação, em 1999.
*Com informações da Agência Brasil