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Combustíveis, energia elétrica e carnes sobem inflação do DF; saiba quanto

Combustíveis, energia elétrica e carnes sobem inflação do DF; saiba quanto

Combustíveis, energia elétrica e carnes sobem inflação do DF; saiba quanto. Foto - Tânia Rêgo/ Agência Brasil

A inflação do Distrito Federal aumentou 0,68% em outubro deste ano, em relação a setembro, segundo análise do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF (IPEDF).

Esse resultado indica uma aceleração da inflação e é baseado nos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os setores de habitação, alimentação e bebidas são os que mais contribuíram para o aumento dos preços. Nesse mês, o grupo de transportes também contribuiu para o índice.

Entre as 16 capitais analisadas na pesquisa, Brasília registrou a quarta maior variação mensal. Nos últimos 12 meses, encerrados em outubro, o IPCA no DF acumula alta de 4,57%.

Em termos de inflação acumulada no período, o DF ocupou a oitava posição entre as unidades da Federação.

Setores impactados

Oito dos nove grupos avaliados registraram aumento de preços em outubro. O principal impacto veio do grupo habitação (0,20 p.p.), seguido pelos grupos alimentação e bebidas (0,18 p.p.), transportes (0,14 p.p.), despesas pessoais (0,08 p.p.), saúde e cuidados pessoais (0,05 p.p.), vestuário (0,03 p.p.), comunicação (0,02 p.p.) e artigos de residência (0,01 p.p.).

Ao analisar os itens do IPCA, observa-se que a maior contribuição veio dos combustíveis (+0,22 p.p.) em razão do aumento de 3,16% no preço da gasolina.

Em segundo lugar, a energia elétrica adicionou 0,17 p.p. ao IPCA, com inflação de 5,49%. Esse aumento da energia elétrica é consequência do reajuste de bandeira tarifária, que passou a ser vermelha patamar 2 em outubro.

Também se destacaram pelo impacto na inflação mensal os itens alimentícios carnes (0,05 p.p.) e alimentação fora do domicílio (0,03 p.p.).

Fora dos grupos alimentação e habitação, registraram inflação importante cinema, teatros e concertos (0,03) e plano de saúde (0,03).

Por outro lado, entre as variações negativas, o item transporte público teve o maior impacto, devido à deflação da passagem aérea de 4,96%, retirando 0,07 p.p. do índice.

Alguns itens alimentícios também registraram deflação, sendo a banana prata (-7,55% e -0,02 p.p.) e o mamão (-13,64% e -0,02p.p.) os destaques negativos do grupo.

Preços

Em outubro, os preços dos bens e serviços medidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no Distrito Federal aumentaram 0,89% em relação a setembro, acima do índice nacional, que registrou alta de 0,61% no mês.

Esse resultado indica que a inflação foi mais intensa para os grupos de renda de um a cinco salários mínimos, em comparação com a capturada pelo IPCA.

Nos últimos 12 meses, o INPC acumulou uma alta de 4,60% na capital federal, a sétima maior entre as capitais analisadas, ficando empatado com o índice nacional.

*Com informações da Agência Brasília

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