O vereador e sobrinho da ex-presidente Dilma, Pedro Rousseff (PT), afirmou que “o Brasil vai parar para festejar” caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PT) seja preso no caso envolvendo o plano de assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

“O Brasil vai parar para festejar, chupetinha!”, escreveu Pedro na rede social X, antigo Twitter, ao compartilhar um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira no plenário da Câmara dos Deputados em 28 de fevereiro.

“Vossas Excelência desejam a prisão de Bolsonaro. Vocês querem a prisão de Bolsonaro. Prendam Bolsonaro e vejam o Brasil parar”, afirmou o deputado no vídeo compartilhado por Pedro Rousseff.

A provocação do sobrinho-neto de Dilma ao resgatar o vídeo acontece em um contexto em que o ex-presidente Jair Bolsonaro está envolvido em uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022.

A Polícia Federal indiciou o Bolsonaro e mais 36 pessoas por participarem de uma trama que impediria a posse do presidente eleito Lula.

A operação Contragolpe, que prendeu cinco investigados pelo suposto plano, foi deflagrada na última terça-feira (19) e foi embasada, principalmente, nas mensagens trocadas entre militares que planejavam matar Lula, Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.

De acordo com as investigações da PF, os acusados estruturam um plano detalhado de tarefas a cumprir e também imprimiram o documento no Planalto. Em seguida, a trama foi levada ao Palácio da Alvorada, que era a residência oficial de Jair Bolsonaro.

Ao STF, o tenente-coronel prestou depoimento e indicou que Bolsonaro tinha ciência do plano de golpe de Estado.

Caso seja comprovado o envolvimento com o suposto plano golpista, Bolsonaro pode ser preso. Além desse cado, o ex-chefe do Executivo já foi indiciado em outros casos, como o das joias sauditas e a suposta fraude em cartões de vacina.