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Viagem de Bolsonaro aos EUA era parte do plano golpista, afirma relatório da PF

PF diz que Bolsonaro não mostrou cartão de vacina ao entrar nos EUA.

PF diz que viagem de Bolsonaro aos EUA fez parte de plano golpista. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

No relatório da Polícia Federal (PF), a viagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aos Estados Unidos, às vésperas da posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi apontada como parte do plano golpista, que tinha como objetivo o asssassinato do presidente, Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Os agentes da investigação afirmaram que o documento de 884 páginas aponta que a estratégia era esperar no exterior uma tentativa de tomada de poder. Dessa forma, Bolsonaro não seria vinculado diretamente com as ações.

A conclusão da PF se baseia na transferência de recursos bancários do Brasil aos Estados Unidos com a intenção de evitar decisões judiciais que congelassem os recursos de Bolsonaro.

O ex-presidente viajou aos Estados Unidos em 30 de dezembro de 2022. Em 8 de janeiro de 2023, houve a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes.

A tese apontada foi negada por Bolsonaro, Ele afirma que não tinha conhecimento ou não deu aval para nennhuma tentativa de golpe.

Ainda assim, a Polícia Federal afirma que ele seria o “líder da organização criminosa”.

De acordo com a CNN Brasil, o relatório também concluiu que o ex-presidente “permeou por todos os núcleos” da organização criminosa apontada pela investigação e que o objetivo do grupo era “manter Bolsonaro no poder”.

Na rede social X, o ex-presidente disse que o ministro Alexandre de Moraes tem uma assessoria “bastante criativa e faz tudo o que não diz a lei“.

Ao STF, na última quinta-feira (21), o tenente-coronel Mauro Cid teria indicado que Bolsonaro tinha ciência do plano golpista. Foi através de mensagens resgatadas do celular de Cid que a PF descobriu o planejamento do golpe.

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