O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, afirmou em um novo depoimento à Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (5), que o seu advogado se confundiu ao confirmar que Jair Bolsonaro tinha conhecimento sobre o plano golpista, que tinha como objetivo o assassinato do presidente Lula, vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os principais objetivo da oitiva realizada hoje foi esclarecer a recente entrevista do advogado, Cezar Bittencourt, na qual ele se referiu ao Bolsonaro.

Na entrevista, o advogado afirmou que Cid teria relatado ao STF que Bolsonaro tinha conhecimento sobre o plano golpista para matar o presidente Lula após o resultado das eleições presidenciais de 2022.

Contudo, Cezar recuou e afirmou que o suposto plano conhecido por Bolsonaro não era o que previa matar Lula, mas sim sobre um fato que “vinha acontecendo” no seu entorno.

Depoimento de Cid à Polícia Federal

No recente depoimento dado à PF, Mauro Cid afirmou ao delegado Fábio Shor, que seu advogado teria se “confundido” com as perguntas.

De acordo com o portal Metrópoles, as fontes da PF afirmaram que, no momento da pergunta, o advogado reiterou ao delegado que realmente teria se confundido.

Na oitiva, o tenente-corenel reafirmou que não tinha conhecimento sobre o suposto plano para assassinar Lula, assim, não teria como saber se Bolsonaro tinha conhecimento sobre a trama golpista.

O depoimento de Cid durou 1h40 e ele se recusou a falar com a imprensa que estava no local.

*Com informações do Metrópoles.