Erika de Souza Vieira Nunes, 42 anos, vai ser investigada também por homicídio culposo, após ela levar o tio dela, um idoso de 68 anos morto a uma agência bancaria para contratação de empréstimo.

O caso ganhou notoriedade no último dia 16 de abril após Erika ser flagrada entrando em uma agência bancaria com o idoso morto, em Bangu, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro.

O caso estava sendo apurado inicialmente como vilipêndio de cadáver e tentativa de furto mediante fraude, mas a 34ª Delegacia Policial (DP) desmembrou a investigação.

O delegado Fabio de Souza entendeu que, como cuidadora de idoso, a sobrinha ao ver que ele não estava bem deveria ter levado ele a um hospital e não a uma agência bancaria.

Defesa

A advogada Ana Carla de Souza, representante de Erika, recebeu a notícia de forma “Entristecida e indignada”. Ela acrescentou que a capitulação de homicídio culposo foi aceita pelo Ministério Público e faz parte da denúncia contra Erika.

A advogada afirmou que, em momento oportuno, após parecer da juíza do caso, se manifestará e contestará a capitulação de homicídio culposo.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) informou que a 1ª Promotoria de Justiça junto à 1ª e à 2ª Varas Criminais de Bangu analisa o caso para a “correta formação da opinio delicti (opinião a respeito de delito).

Para a manifestação de denúncia e oferecimento quanto a manifestação do pedido de liberdade, o que será feito em perfeita obediência ao prazo estabelecido em lei”.