Uma imagem inédita mostra os destroços do submarino Titan, que implodiu durante uma visita ao Titanic, no fundo do oceano, em 2023. O registro mostra como ficou o submersível, que comportava cinco pessoas.
Captaram a foto no dia 22 de junho de 2023 e, apenas mais de um ano depois, as tornaram públicas. A imagem corroborou com a conclusão da “morte de todos os cinco tripulantes a bordo”, segundo o relatório de investigação.
Submersível implodiu: relembre caso
No dia 19 de junho de 2023, cinco pessoas, incluindo o piloto, desceram rumo ao fundo do oceano para ver os destroços do Titanic.
O submarino estava com o bilionário Hamish Harding, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Suleman, além de Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante da Marinha Francesa e renomado especialista no Titanic, estavam entre os passageiros. Todos morreram no acidente.
Após uns minutos de submersão, em uma viagem que custava cerca de R$ 1,19 milhão, o submersível implodiu por conta da pressão da água. Na época, gamers fizeram imagens gráficas simulando o acidente; assista aqui.
Implosão é o processo pelo qual algo colapsa para dentro, em vez de explodir para fora. Isso ocorre quando a pressão externa exercida sobre um objeto é maior do que a pressão interna, fazendo com que ele seja esmagado de fora para dentro.
É como amassar uma latinha de refrigerante. Quando você aplica pressão nas laterais da lata, ela colapsa para dentro, semelhante ao que acontece em uma implosão. Da mesma forma, a pressão externa (seja suas mãos na lata ou a pressão da água no fundo do oceano) é maior do que a resistência interna, fazendo o objeto se comprimir para dentro.
Imagem inédita mostra submarino Titan
A imagem inédita mostra os destroços do submarino Titan a cerca de 480 metros do Titanic. O submersível estava a 3,2 km de profundidade e a sua carcaça estava com a cauda parcialmente preservada.
Visitas ao Titanic
Na época, mesmo após o acidente, a empresa OceanGate ainda anunciava expedições até o Titanic. A agenda contemplava datas para 2024, porém, quase um mês após o acidente, decidiram encerrar as visitas aos destroços.
A viagem custava US$ 250 mil (aproximadamente R$ 1 milhão) por passageiro. Naquele período, a permanência do anúncio gerou críticas, principalmente porque o contrato da empresa isentava a responsabilidade por danos à saúde dos passageiros.
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