O caminhão que atropelou e matou Sirley de Souza Dias, de 38 anos, continua no local do acidente, entre as ruas Q e 16 de outubro, no bairro Santa Inês, na zona Leste de Manaus.

Moradores da região se reuniram, na manhã desta segunda-feira (7), para saber como será retirado o veículo que também atingiu uma residência.

No último sábado (5), Sirley e sua filha estavam indo a um mercadinho quando o caminhão, que não conseguiu subir uma ladeira, desceu de ré. Ao perceber o perigo, Sirley empurrou a filha, salvando-a de ser atingida, mas acabou sendo presa sob o veículo.

O caminhão também atingiu uma casa onde funcionava um comércio e um lava-jato, deixando a estrutura sob risco de desabamento. Sirley morreu esmagada pelos escombros.

O Corpo de Bombeiros e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados para atender a ocorrência e remover o corpo.

Acidentes

Conforme o especialista em trânsito, Rafael Cordeiro, o trecho do acidente já foi denunciado pelos moradores por ser um local com registro de outros acidentes e por ser de difícil acesso.

Ele alertou que há vários fatores que potencializam riscos na via: um pista íngreme e acentuada, uma descida com declive e é uma via que faz ligação com o Distrito Industrial.

“Poderiam ser adotadas políticas públicas para minimizar acidentes. Quando falamos de segurança viária, é um dever de órgãos e entidades de trânsito. Órgãos e entidades de trânsito tem dever de educar, de fiscalizar e intervir por meio da engenharia”, afirma Rafael Cordeiro.