Usuários nas redes sociais discutiram sobre a suposta cidade perdida na Amazônia, chamada de Ratanabá, localizada na floresta.
De acordo com os rumores, essa cidade abrigaria tesouros como esculturas de ouro e tecnologias ancestrais, sendo descrita como uma cidade “maior que a Grande São Paulo”.
Especialistas em arqueologia afirmam que as alegações carecem de evidências científicas.
Ratanabá, a cidade perdida na Amazônia
Ratanabá é descrita como uma civilização ancestral, que supostamente teria existido há centenas de milhões de anos. Contudo, essa suposição levanta dúvidas, uma vez que animais como dinassouros sequer existiam há 350 milhões de anos.
De acordo com o site Perfil, o arqueólogo Eduardo Goés Neves explicou que as afirmações sobre a cidade perdida não possuem base científica, pois a espécie Homo sapiens, que surgiu há apenas 350 mil anos.
Um dos argumentos mais comuns contra a existência de uma cidade como Ratanabá é sua alegada extensão, comparada às grandes metrópoles atuais.
Algumas postagens sugerem que Ratanabá seria maior que a Grande São Paulo, uma afirmação que contraria o conhecimento sobre as antigas civilizações amazônicas. No século 16, as maiores cidades do mundo, como Istambul e Tenochtitlán, não tinham mais de 200 mil habitantes, enquanto a Grande São Paulo, atualmente, abriga cerca de 22 milhões de pessoas.
Na discussão, relatos sobre túneis e formações geométricas são apontadas como supostas provas da existência da cidade. Contudo, é questionado se linhas retas e quadradas avistadas frequentemente na Amazônia são resultado de fenômenos naturais ou obras humanas.
Até o momento, não há provas de que a civilização de Ratanabá existiu.
*Com informações do site Perfil.