O Governo do Distrito Federal (GDF) está reforçando a fiscalização tributária para coibir práticas fraudulentas. Um dos principais alvos das investigações é o uso de máquinas de cartão de crédito e débito (POS) registradas em CNPJs de terceiros, indício de possíveis esquemas de triangulação financeira que buscam ocultar receitas e evadir impostos.

Outras irregularidades identificadas incluem empresas diferentes operando no mesmo local e o uso de meios de pagamento e emissão de documentos fiscais de forma irregular.

Segundo a Coordenação de Fiscalização Tributária (Cofit), nos últimos 12 meses, foi detectada uma omissão de faturamento de aproximadamente R$ 1,07 milhão.

Auditorias que podem se estender por até cinco anos prometem revelar números ainda mais elevados de valores devidos ao fisco.

O coordenador de Fiscalização Tributária da Secretaria de Economia do DF, Silvino Nogueira Filho, destacou a importância dessas ações:

“A importância da fiscalização tributária do DF perpassa por combater efusivamente a sonegação fiscal, proporcionando uma sensação de risco àqueles que insistem em deixar de cumprir suas obrigações fiscais junto à Receita do DF.”

Penalidades para empresas irregulares

Empresas flagradas em irregularidades, especialmente aquelas do Simples Nacional, podem enfrentar exclusão do regime tributário simplificado e suspensão do Cadastro Fiscal do DF (CF/DF).

Além disso, ficam sujeitas a auditorias retroativas de até cinco anos e outras sanções previstas em lei.

O secretário de Economia do DF, Ney Ferraz, reforçou o compromisso com a transparência fiscal:

“Estamos promovendo um ambiente de negócios saudável e justo onde aqueles que cumprem suas obrigações não são prejudicados pela concorrência desleal de quem sonega o imposto.”

*Com informações da Agência Brasília e Secretaria de Economia