A Associação do Boi Garantido manifestou-se, nesta quarta-feira (8), sobre o leilão de um dos seus terrenos em Parintins (AM). Em nota, a agremiação disse que “a dívida em questão tem origem na gestão (…) de 2001–2002”.
Naquele período, a presidência do Garantido era de Antônio Andrade, que também ocupou o cargo em 2021 e 2022. Contudo, não há provas de que ele seja diretamente responsável pela dívida.
A Justiça do Amazonas determinou o leilão do terreno do Bumbá devido o não-pagamento de uma dívida judicial. No local, estão a “Universidade do Folclore Paulinho Faria” e um galpão de alegorias da associação, em Parintins.
A decisão foi da 3ª Vara Cível do Foro da Comarca de Parintins. O valor da dívida está sob segredo de Justiça. O leilão vai acontecerá pela internet.
Qual é o posicionamento do Boi Garantido?
A Associação Folclórica Boi-Bumbá Garantido (AFBBG) se pronunciou sobre o leilão que envolve a Universidade do Folclore Paulinho Faria, em Parintins.
Segundo a nota divulgada, a dívida que levou a essa situação começou na gestão do Boi Garantido nos anos de 2001 e 2002.
A associação explicou que, ao longo dos anos, tentou resolver a pendência com vários acordos, mas muitos deles não foram cumpridos, o que fez a dívida crescer ainda mais.
O presidente Fred Góes e o vice-presidente Marialvo Brandão afirmaram que estão tomando todas as providências necessárias para resolver o problema e, além disso, proteger o patrimônio do Garantido.
O que está em risco com o leilão do terreno?
A Associação do Boi Garantido não deu detalhes sobre isso, mas explicou que a área compreende a Universidade do Folclore Paulinho Faria, em Parintins. Com isso, subentende-se o risco para o centro educacional.
O espaço abriga atividades culturais que envolvem crianças e jovens da comunidade. Veja como funciona a sua atividade aqui.
Veja nota completa
A Associação Folclórica Boi-Bumbá Garantido (AFBBG), por meio de seu presidente Fred Góes, vem a público se pronunciar sobre o leilão envolvendo a Universidade do Folclore Paulinho Faria.
Informamos que a dívida em questão tem origem na gestão que esteve à frente do Bumbá nos anos de 2001-2002. Ressaltamos que, ao longo dos anos, foram feitos diversos acordos para a resolução do débito, muitos dos quais não foram cumpridos, perpetuando e agravando a situação que enfrentamos atualmente.
Desde que tomaram conhecimento da situação, o presidente Fred Góes e o vice-presidente Marialvo Brandão estão empenhados em tomar todas as medidas cabíveis para resolver o problema e garantir a preservação do patrimônio cultural de nossa associação.
Reconhecemos os desafios enfrentados pela instituição ao longo dos anos e reafirmamos nosso compromisso com a transparência e a responsabilidade perante a nação vermelha e branca. Trabalhamos incansavelmente para honrar a confiança de todos que fazem parte da história do Boi-Bumbá Garantido.