Na última quinta-feira (9), a Secretaria Municipal de Saúde de Colorado do Oeste, Rondônia, anunciou a suspensão temporária das visitas ao Hospital Municipal Dr. Pedro Granjeiro Xavier devido ao aumento de casos de Covid-19 no município.

A medida tomada no município tem como objetivo proteger pacientes internados e profissionais de saúde.

Além disso, o uso de máscaras foi reforçado como obrigatório em locais fechados, estabelecimentos comerciais e espaços públicos, visando conter a disseminação do vírus.

Medidas de prevenção

Outros municípios da região, como Vilhena e Cerejeiras, também adotaram medidas similares devido ao crescimento no número de casos da doença.

Para combater esse aumento, o governo de Rondônia intensificou as ações de prevenção e vacinação, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa/RO).

No início do ano, o risco de transmissão de doenças virais aumenta devido às condições climáticas características da região amazônica, o que torna as ações preventivas ainda mais importantes.

O que fazer para prevenir a Covid-19?

A vacinação continua sendo a principal forma de defesa contra a Covid-19. Por isso, o governo tem garantido o abastecimento de testes e imunizantes para os municípios, com o objetivo de facilitar o acesso da população.

Entre as principais medidas preventivas, destacam-se:

  • Completar o ciclo vacinal, incluindo doses de reforço;
  • Higienizar as mãos regularmente;
  • Usar máscaras em ambientes fechados ou em caso de sintomas gripais;
  • Cobrir a boca e o nariz ao tossir;
  • Evitar tocar olhos, nariz e boca.

Queda de vacinação contra a Covid-19 em Rondônia

Desde 2021, Rondônia enfrenta uma redução significativa na adesão à vacinação contra a Covid-19. Apesar de mais de 1,3 milhão de doses iniciais aplicadas, menos de 24 mil pessoas buscaram a terceira dose.

Recentemente, a Assembleia Legislativa de Rondônia aprovou o Projeto de Lei nº 311/2023, que permite que os pais decidam se querem vacinar seus filhos de 0 a 5 anos contra a COVID-19 no estado.

Essa baixa cobertura vacinal aumenta o risco de complicações graves e impede a formação de uma imunidade coletiva efetiva.

O diretor-geral da Agevisa, Gregório de Lima, esclareceu que, até o momento, não há evidências de novas variantes circulando em Rondônia, mas a situação está sendo monitorada continuamente.