Os cientistas dinamarquês Morten Meldal, Carloyn Bertozzi dos Estados Unidos e seu compatriota Barry Sharpless ganharam nesta quarta-feira (5) o Prêmio Nobel de Química de 2022, por lançarem as bases para uma forma mais funcional da disciplina científica.
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O trio foi reconhecido “pelo desenvolvimento da química ‘click’ e da química bioortogonal”, disse o júri em sua decisão.
São reações que permitem que os blocos moleculares se encaixem para criar novos compostos.
“Usando reações bioortogonais, os pesquisadores melhoraram o direcionamento de medicamentos contra o câncer, que agora estão sendo testados em ensaios clínicos”, diz o comunicado.
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Esta é a segunda vez que Sharpless, que tem 81 anos, ganha um Nobel. A primeira foi em 2001, pelo seu trabalho sobre reações de oxidação catalisadas quiralmente.
Assim, ele entra para o seleto grupo de apenas cinco pessoas que já venceram o Nobel duas vezes.
O trio dividirá a quantia de 10 milhões de coroas suecas (pouco mais de 900 mil dólares, ou R$ 4,6 milhões) e receberá o prêmio das mãos do rei Carl XVI Gustaf em uma cerimônia em Estocolmo em 10 de dezembro, aniversário da morte em 1896 do cientista Alfred Nobel, que criou a premiação em seu testamento.