Uma imagem de uma estrela moribunda, que colapsou e explodiu contra um buraco negro no universo há cerca de 1,9 bilhão de anos, em uma poderosa onda de raios gama, enviando para a Terra, foi reproduzida pela Nasa.

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A reprodução das imagens foi criada no dia 9 de outubro, possivelmente na data em que teria ocorrido o evento no planeta terra.

Os detectores foram chamados, em três telescópios, em órbita: o Telescópio Espacial de Raios Gama Fermi, o Observatório Niergless Swift e a espaçonave Wind.

O telescópio de raios-X de Swift capturou o brilho do GRB 221009A cerca de uma hora depois de ser detectado pela primeira vez.

O anel brilhante é formado pela dispersão de raios-X de camadas não observáveis ​​de poeira dentro de nossa galáxia que se encontram na direção da explosão.

Esses telescópios e outros observatórios ao redor do mundo identificaram rapidamente a fonte da radiação: um objeto distante, agora conhecido como GRB 221009A, emitindo poderosos pulsos de luz de emissão de raios gama.

Nessa quinta-feira (19), a Nasa divulgou as imagens dos telescópios e simulou como o evento ocorreu. “Foi o evento mais luminoso e poderoso já detectado”, diz a agência espacial.

O estudante de Doutorado na Northwestern University, Gillian Rastingad, conta como é o processo de captura de imagens desses fenômenos espaciais.

Em nosso grupo de pesquisa, nos referimos a essa explosão como ‘BOAT’, ou a mais brilhante de todos os tempos, porque quando você olha para as milhares de explosões que os telescópios de raios gama detectaram desde a década de 1990, esse telescópio se destaca”, conta o estudante.

Imagens tiradas em luz visível pelo Telescópio Ultravioleta/Óptico de Swift mostram como o brilho residual de GRB 221009A (circulado) desapareceu ao longo de cerca de 10 horas – (Foto: Nasa/Swift/B. Senko)
O Telescópio de Raios-X da Swift capturou o brilho de GRB 221009A cerca de uma hora depois de ter sido detectado pela primeira vez. Os anéis brilhantes são formados como resultado da dispersão de raios-X pelas camadas não observáveis ​​de poeira dentro de nossa galáxia que se encontram na direção da explosão – Foto: Nasa/Swift/A. Birdmore (Universidade de Leicester)