O iFood anunciou dificuldades com cenário econômico e demitiu nesta quarta-feira (1º), 355 pessoas.

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As demissões em massa, segundo apurou o Estadão, representam 6,3% do quadro de 5,1 mil funcionários.

Os cortes afetaram diferentes áreas da companhia, e alguns times foram reduzidos em até 30%.

As demissões reforçam um movimento que começou de forma faseado no ano passado.

Em nota, a companhia afirma que o momento econômico pesou na decisão.

“O iFood tomou hoje a difícil decisão de descontinuar algumas posições internas, impactando em postos de trabalho de colaboradores, que ajudaram a escrever a nossa história. O atual cenário econômico mundial tem exigido das empresas ações imediatas na busca por novas rotas para enfrentar essas adversidades”, diz a nota.

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Além das dificuldades macroeconômicas, o iFood sofreu um revés no começo de fevereiro.

O Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) celebrou um Termo de Compromisso de Cessação (TCC) com a gigante para reduzir o número de restaurantes exclusivos na plataforma.

O acordo veda o estabelecimento de compromisso de exclusividade com redes que somem 30 restaurantes ou mais.

O órgão argumentou que a medida se justifica porque essas cadeias são consideradas estratégicas na composição do portfólio de marketplaces de delivery online de comida.

A exclusividade de restaurantes é um dos fatores apontados para a saída do Brasil do Uber Eats, além de motivar a disputa entre iFood e Rappi.