Três empresas gigantes de tecnologia informaram, nesta semana, terem registrado e enfrentado o maior ataque hacker do tipo de negação de serviços já percebido na internet.

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O ataque teria durado cerca de dois meses e sido 7,5 vezes maior do que qualquer outro.

A informação foi confirmada pelo Google, Amazon Web Services (o braço de computação em nuvem da Amazon), Microsoft e também pela empresa de segurança de dados Cloudfare.

Segundo um post publicado pelo Google na terça-feira (10), a técnica utilizada foi uma novidade, buscando sobrecarregar os servidores que dão acesso a websites e serviços online.

O texto do Google informa que o pico do ataque causou 398 milhões de requisições de acessos por segundo.

No ano passado, a maior tentativa até então registrada apresentou pico de 46 milhões requisições.

“Para um senso de escala, este ataque de dois minutos gerou mais pedidos que o número total de visualizações de artigos do Wikipedia durante todo o mês de setembro de 2023”, diz o texto.

As outras empresas reportaram picos menores.

A empresa de segurança na web Cloudfare registrou 201 milhões requisições, o que seria três vezes maior do que o maior ataque registrado, e a Amazon, 115 milhões.

As três empresas e a Microsoft buscaram mitigar os efeitos das massivas requisições de serviços.

Não há informações sobre a identidade dos hackers responsáveis pelos ataques.

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