A empresa Starlink decidiu que irá bloquear o acesso ao X (antigo Twitter) no Brasil nesta terça-feira (3). A empresa decidiu recar após afirmar que não suspenderia o acesso à plataforma enquanto as contas bancárias não fossem desbloqueadas pela Justiça.
A empresa do empresário Elon Musk marcou três vezes a conta do ministro Alexandre Moraes na publicação em que anunciava o bloqueio.
No texto, segundo informações do UOL, a companhia afirmou que a ordem de Moraes congelou as finanças e impediu que a empresa realize transações financeiras.
Na decisão tomada pelo magistrado, a empresa declarou que entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando “ilegalidade” na ordem, além de pedir que os ativos fossem descongelados.
“Para nossos clientes no Brasil (que podem não conseguir ler isso como resultado de X ser bloqueado por @alexandre): A equipe da Starlink está fazendo todo o possível para mantê-lo conectado.“, afirmou a empresa em postagem no X, segundo o UOL.
“Após a ordem da semana passada do @alexandre que congelou as finanças da Starlink e impede a Starlink de realizar transações financeiras no Brasil, iniciamos imediatamente processos judiciais no Supremo Tribunal Federal explicando a ilegalidade bruta dessa ordem e pedindo ao Tribunal que descongele nossos ativos. Independentemente do tratamento ilegal da Starlink no congelamento de nossos ativos, estamos cumprindo a ordem de bloquear o acesso ao X no Brasil“.
De acordo com a empresa, o serviço de internet via satélite da Starlink tem ao menos 215 pontos de acesso no Brasil.
Bloqueio das contas da Starlink
O bloqueio das contas da Starlink aconteceu com objetivo de quitar multas do X (antigo Twitter) por descumprir ordens judiciais.
Mesmo com a suspensão do X, decretada na última sexta-feira (29), os usuários da internet da Starlink ainda continuavam acessando normalmente a rede social, pois o serviço é operado por meio de outra empresa de Elon Musk, a SpaceX.
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