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Brasileiras Sofya e WideLabs inovam com IAs para o setor de saúde no Oracle Cloud World 2024

Inteligência artificial nos negócios é tema de debate - Foto: Reprodução/Tung Nguyeb/Pixabay

Inteligência artificial nos negócios é tema de debate - Foto: Reprodução/Tung Nguyeb/Pixabay

O uso das Inteligências Artificiais (IA) brasileiras Sofya e WideLabs na área da saúde foi um dos temas debatidos durante o Oracle Cloud World 2024, que ocorreu em Las Vegas, nos Estados Unidos. O evento reúne líderes e inovadores globais para discutir o futuro da tecnologia na transformação dos negócios e na vida das pessoas.

Liderado pelo CEO e cofundador da Sofya, Igor Couto, o painel “IA transformando a maneira como promovemos um impacto positivo na vida das pessoas” aconteceu na terça-feira (10) e teve o objetivo de explorar o impacto positivo da IA na saúde e mostrar como startups latinas estão usando a tecnologia da Oracle para melhorar a eficiência operacional e aumentar a inovação.

Em sua apresentação, Couto apresentou o modelo de IA destinado a ajudar os profissionais de saúde, por poder ser usado para tarefas como gerar consultas, inserir informações de pacientes em sistemas ou preencher prescrições, o que economiza tempo dos profissionais.

Assim, Couto também reforçou que, apesar do IA não ter a capacidade de oferecer atendimento direto ao paciente, o uso do modelo ajuda no enfrentamento do esgotamento mental e físico sentindo pelos profissionais de saúde.

Um dos parceiros da empresa é a Conexa Saúde, plataforma dedicada a facilitar a conexão entre médicos e pacientes. Até ao momento, com mais de 500 mil consultas que a Conexa realiza por mês, Sofya já conseguiu reduzir até 50 a 60 por cento do tempo necessário para confirmação .

Nelson Leoni, CEO da WideLabs, também apresentou o desenvolvimento do bAIgrapher, um aplicativo que utiliza IA Generativa para construit uma briografia que permite que os pacientes de Alzheimer mantenham registro de suas interações e memórias.

De acordo com ele, o principal diferencial do sistema é que o modelo é alimentado com informações fornecidas pelos próprios pacientes e seus familiares, com textos, áudios e imagens, sem precisar recorrer à internet.

O modelo foi desenvolvido em São Paulo, em uma infraestruturo Oracle Cloud instalada na cidade, o que garante que os dados sensíveis permaneçam dentro do Brasil, cumprindo as leis.

Amazônia IA, o chatbot brasileiro

Leoni também trouxe a inovadora Amazônia, um projeto ambicioso de IA que é treinado para ser o primeiro modelo com “brasilidade” do mundo. Com um chatbot que lembra o de empresas já conhecidas no mercado, como OpenAI e Anthropic, a WideLabs quer ocupar o lugar de estrangeiras com a proposta.

Por exemplo, no site do chatbot, dentro de cada categoria, o Amazônia IA pode fornecer um contexto mais específico diante aos comandos do usuário. Em “cultura brasileira”, por exemplo, é possível fazer perguntas como “qual a composição étnica do Brasil”.

Além disso, o usuário pode obter dicas como receitas usando ingredientes típicos de cada região do Paíis.

Leoni afirma que, por ser o primeiro grande IA programado na língua soberana do país, ele permite oferecer conteúdos mais relevamtes aos usuários brasileiros, bem como respeito à cultura e às tradições.

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