Uma nova pesquisa do Instituto Alana mostra que nove em dez brasileiros acreditam que as empresas de redes sociais fazem menos do que o suficiente para proteger crianças e adolescentes na internet.

Para fazer o levantamento, foram entrevistadas 2.009 pessoas pelo DataFolha, com 16 anos ou mais, de todas as classes, entre os dias de 12 e 18 de julho.

A pesquisa foi divulgada na quinta-feira (12). Nela, 97% dos entrevistados afirmaram que as empresas deveriam tomar uma das seguintes medidas para proteger mais crianças e adolescentes:

  • solicitar a comprovação de identidade dos usuários
  • melhorar o atendimento e apoio ao consumidor para denúncias
  • Proibir a publicidade e venda para crianças
  • Acabar com a reprodução automática e rolagem infinita de vídeos, como reels ou shorts
  • Limitar o tempo de uso dos serviços.

A pesquisa afirma ainda que oito em cada dez brasileiros acreditam que a lei brasileira protege menos as crianças e adolescentes do que a de outros países. Quando o assunto é a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sete a cada dez brasileiros acreditam que ela não tem sido eficaz no combate à publicidade infantil.

O levantamento também constatou que há uma percepção geral na sociedade brasileira de que as redes sociais têm impacto sobre a segurança, saúde e o desenvolvimento das crianças e adolescentes:

  • 93% concordam que as crianças e adolescentes estão ficando viciadas em redes sociais
  • 92% concordam que é muito difícil para crianças e adolescentes se defenderem sozinhas de violências e de conteúdos inadequados para sua
    idade;
  • 87% concordam que a exibição de propagandas e comerciais para crianças e adolescentes nas redes sociais incentiva o consumo em excesso;
  • 86% concordam que os conteúdos mais acessados atualmente por crianças e adolescentes não são adequados para a idade deles.

Com informações da Agência Brasil.

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