A Meta, empresa responsável pelo Facebook e Instagram, anunciou uma nova estratégia de segurança para as redes sociais: o uso de reconhecimento facial para combater anúncios fraudulentos e auxiliar na recuperação de contas.
A nova tecnologia será utilizada para detectar o uso indevido de imagens de celebridades e figuras públicas em anúncios enganosos.
Segundo a empresa, quando um anúncio suspeito é identificado, o sistema vai comparar a imagem veiculada com as fotos de perfil disponíveis no Facebook e Instagram. Se for confirmada a utilização indevida da imagem, o anúncio será automaticamente bloqueado.
O teste inicial ocorrerá nas próximas semanas com um grupo restrito de celebridades. Além disso, a empresa garante que e os usuários terão a opção de desativar esse recurso de proteção.
No entanto, esta não é a primeira vez que a empresa utiliza o recurso. Em 2021 ele era usado, mas a empresa suspendeu o serviço devido a críticas.
Reconhecimento facial para recuperação de contas
Além da prevenção contra fraudes, a Meta implementará o reconhecimento facial como uma ferramenta para ajudar usuários que perderam o acesso às suas contas. A empresa está desenvolvendo uma funcionalidade de “video selfie”, onde o usuário deverá gravar um vídeo que será comparado à sua foto de perfil.
Esse método é similar ao utilizado por instituições financeiras brasileiras, que exigem que o usuário mova o rosto em várias direções para confirmar sua identidade. Desse modo, caso a Meta suspeite de invasão, essa tecnologia também será acionada.
A Meta garantiu que todos os vídeos coletados serão criptografados e armazenados de maneira segura, sem ser exibidos publicamente. Além disso, a empresa se compromete a excluir os dados faciais após a verificação, independentemente do resultado.
Anúncios falsos nas redes sociais
Os anúncios falsos se tornaram uma preocupação crescente nas plataformas sociais. Recentemente, um anúncio enganoso prometeu acesso vitalício à internet por meio da Starlink, de Elon Musk.
Golpistas têm utilizado inteligência artificial para replicar rostos e vozes de personalidades, como o deputado Nikolas Ferreira, o divulgador científico Sergio Sacani e o jornalista William Bonner, a fim de conferir autenticidade aos anúncios fraudulentos.