O ChatGPT, chatbot de inteligência artificial (IA) da OpenAI, é reconhecido por suas diversas funcionalidades, que impressiona os usuários. Por sua capacidade de conversação, semelhante a um diálogo entre humanos, muitas pessoas recorreram ao ChatGPT para realizar “sessões de terapia”.
Contudo, essa tecnologia ainda tem limitações e podem infrigir a ética. Além disso, por não ser um profissional adequado para o atendimento, o chatbot pode recomendar ações não tão benéficas aos usuários.
Segundo a psicóloga Patrícia Luque, o ChatGPT não é capaz de compreender as profundidades do ser humano da mesma forma que em uma terapia.
“Esse chatbot pode não compreender toda a dinâmica e toda a profundidade do ser humano, trazendo algumas dificuldades, por exemplo, de compreender algumas metáforas, algumas situações mais abstratas, alguns sentimentos.”, afirmou a psicóloga ao Portal Norte.
“Há relatos de chatbots que não conseguiram compreender e ofereceram conselhos extremamente inadequados para os usuários”, finalizou.
Confira vídeo completo:
Modelo viraliza sobre terapia com o ChatGPT
A jornalista e modelo Ana Clara Crepaldi, de 26 anos, compartilhou um vídeo no TikTok que viralizou em agosto. A jovem chorou ao usar a IA como se fosse uma psicóloga.
Ela afirmou que listou tudo o que desejava para o seu futuro e pediu para que o chatbot descrevesse um dia da sua vida que fosse de acordo com os seus sonhos. Ana explicou o atual momento da sua vida e depois expôs os conselhos do próprio ChatGPT, descrevendo como um “texto divino” e também como um “direcionamento maravilhoso”.
“Eu tenho certeza que o ChatGPT é um Deus da internet. Eu acabei de fazer uma sessão de terapia aqui intensa com o ChatGPT”, afirmou a modelo.
Ana já afirmou que está ciente de que o chatbot da OpenAI não é capaz de substituir um profissional de saúde. Ela acredita que se for bem utiliza, a ferramenta pode ajudar e orientar.