Parte da oposição comemorou nesta terça-feira (7) o fim do programa de checagem de fatos nas redes sociais da Meta, anunciado pelo CEO da empresa, Mark Zuckerberg.
A decisão foi comunicada por meio de um vídeo, onde Zuckerberg explicou que a medida visa encerrar o que chamou de “censura” e “tribunais secretos” na América Latina. A declaração foi interpretada como um recado indireto ao Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil.
A notícia gerou manifestações de apoio de parlamentares opositores ao governo Lula (PT). O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apenas compartilhou a novidade em seu perfil no X (antigo Twitter), enquanto seus filhos comentaram o tema.
O senador Flávio Bolsonaro (PL) criticou a censura nas redes sociais, afirmando que ela “não é saudável para a democracia, para as liberdades individuais e para a sociedade”.
Já o vereador Carlos Bolsonaro (PL) ironizou: “Gostaria de ver os fatos e não apenas falas e mais falas”.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL) destacou: “Zuckerberg detona Alexandre de Moraes sem citá-lo […] A esquerda vai sucumbir”.
Outros aliados também celebraram a decisão. A deputada federal Bia Kicis (PL) afirmou que não haverá mais empresas influenciadas por “governos tiranos” determinando o que é verdade ou mentira.
Segundo ela, o modelo seguirá os passos do X, de Elon Musk, permitindo que a comunidade decida o que considerar verdadeiro.
Já o deputado Nikolas Ferreira (PL) declarou: “Brasileiros querem liberdade de expressão. A tirania da esquerda não vai prevalecer”.
A medida marca uma mudança significativa na política da Meta em relação à moderação de conteúdo, gerando discussões sobre liberdade de expressão e o papel das redes sociais na regulação de informações falsas.