A distópica série da Netflix tem ingredientes do sucesso que fazem do ‘Squid Game’ uma trama afiada, alegoria social e cenas de violência contundente, tornando-se o mais recente fenômeno global a surgir da Coreia do Sul.
Pessoas se afundando em dívidas, um precário trabalhador imigrante, ou uma desertora da Coreia do Norte competem em jogos infantis para ganhar 45,6 bilhões de won (US$ 38 milhões). Se perderem, pagam com a vida.
O roteiro já é um sucesso no mundo todo.
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Poucos dias depois de sua estreia no mês passado, o presidente-executivo da Netflix afirmou que ‘é muito provável que se torne seu maior produto até hoje’.
Escrita e dirigida por Hwang Dong-hyuk, a série confirma a crescente influência da cultura popular sul-coreana, com fenômenos mundiais como o grupo K-pop BTS, ou o próprio ‘Parasitas’, do cineasta Bong Joon-ho.
Para os críticos, além da origem da produção, a explicação para seu sucesso está nos temas abordados e em sua crítica aos males do capitalismo, universais, especialmente com uma pandemia que aumentou a desigualdade.
“A tendência crescente de priorizar os benefícios sobre o bem-estar do indivíduo” é “um fenômeno que vemos nas sociedades capitalistas de todo mundo”, disse à AFP Sharon Yoon, professor de Estudos Coreanos na Universidade Notre-Dame, nos Estados Unidos.
Assista ao trailer:
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