O espetáculo ‘O Pequeno Príncipe Preto – Para crianças de pessoas grandes‘ estreia na capital amazonense em março deste ano, no Centro Cultural Barravento, Zona Sul de Manaus.

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A obra traz os palhaços Caco e Sininho que, ao se depararem com a dúvida de suas origens, embarcam em uma viagem por mundos para desbravar suas ancestralidades e criar novos mundos.

Em uma das viagens, encontram o planeta do pequeno príncipe, que lhes conta sobre toda a sua jornada pelos mundos que passou.

A montagem teve como ponto de partida o clássico ‘O Pequeno Príncipe’, de Antoine de Saint-Exupéry.

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O espetáculo tem direção e dramaturgia de Jean Palladino e Francine Marie. Juntos, os artistas levaram para o palco suas inquietações sobre o protagonismo negro em obras que passaram por suas formações.

A peça têm referências a personalidades do movimento negro e da cultura pop.

“Nomes das artes cênicas, como Benjamin de Oliveira e Maria Elisa, a palhaça Xamego, ambos artistas pretos e precursores da palhaçaria e circo-teatro no Brasil serão mencionados”, adiantam os realizadores.

Outros questionamentos, como a falta de representatividade negra em figuras heróicas, a importância da cultura afro-brasileira e o empoderamento da beleza de crianças e adolescentes negros dão ritmo à obra.

O diretor ressalta, ainda, que o espetáculo parte de uma inquietação e vontade de abordar o tema de uma forma mais “nichada”.

“O três primeiros trabalhos da companhia não refletiam tanto essa inquietação. Então, a gente vem trazendo isso de acordo com o que a gente vem se transformando enquanto pessoa e indivíduo dentro do grupo. A gente acaba colocando como proposta para os próximos trabalhos sempre verticalizando mais essas pensamentos e questões”, completa.

Para o ator, a ideia é continuar se debruçando em temáticas do segmento. “Não só as questões identitárias, mas também como elas afetam no todo. Em outros trabalhos vamos refletir sobre essas questões do imaginário, identitário e sobre o aspecto feminino. Então, é um outro recorte que a gente vai afunilando e trazendo”, finaliza Jean Palladino.

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