Na emocionante segunda noite de apresentações do Boi Garantido no 57º Festival de Parintins, a arena do Bumbódromo foi envolvida por um ritual indígena Huni Kuin, que trouxe profundidade cultural e espiritual à celebração folclórica.
Além disso, o verso do amo João Paulo Farias emocionou ao resgatar a história do Boi Campineiro, um bumbá que não participa da competição entre os bois vermelho e azul, mas que possui sua própria tradição na Ilha da Magia.
O Boi Garantido, conhecido por suas apresentações vibrantes e carregadas de significado cultural, mais uma vez demonstrou sua capacidade de inovar ao integrar elementos como o ritual Huni Kuin em seu espetáculo.
Evolução do Pajé
O ponto alto da noite foi a evolução do pajé Adriano Paketá, que guiou o público através do ritual indígena Huni Kuin. Este ritual não apenas encantou pela sua beleza estética, mas também pela sua mensagem.
A narrativa do povo Huni Kuin sobre a possibilidade de um mundo sem males. Através de danças, cantos e representações simbólicas, o ritual transmitiu a essência espiritual e filosófica deste povo amazônico, conectando-se diretamente com as raízes culturais da região.
Veja:
Garantido traz de volta a”Belezão” na arena
A réplica gigantesca do Boi Garantido, apelidada de ‘Belezão’, foi assinada por Jair Mendes na década de 80 e costumava abrir as apresentações da agremiação no Bumbódromo para afastar mau olhado.
Agora, em 2024, o conjunto de módulos alegóricos tem a assinatura de Neide e Carlos Lopes.