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Promessa de Bolsonaro de pagar auxílio de R$ 400 para caminhoneiros preocupa Ministério da Economia

O novo secretário de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, afirmou nesta sexta-feira, 29,  que o teto de gastos do Governo Federal pode ser insuficiente para pagar o auxílio de R$ 400 mensais a cerca de 750 mil caminhoneiros prometido pelo presidente Jair Bolsonaro. 

É que nas últimas semanas, Bolsonaro vem repetindo que pagará o auxílio aos caminhoneiros autônomos de todo o país como compensação pela alta do preço do diesel nas bombas.

De acordo com Colnago, mesmo que a proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios seja aprovada nos moldes defendidos pelo Palácio do Planalto, a inclusão desse pagamento no Orçamento de 2022 vai exigir escolhas políticas.

“Essa política para caminhoneiros está além do Ministério da Economia. O que nós estamos falando aqui é que temos R$ 91 bilhões de espaço no teto de gastos para o próximo exercício”, afirmou.

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Em transmissão pela internet, no último dia 21, o presidente disse que, em 2022, o impacto orçamentário do país seria de R$ 3,6 bilhões.

A PEC dos Precatórios foi aprovada pela comissão especial da Câmara, mas ainda precisa passar pelos plenários da Câmara e do Senado, com voto favorável de 3/5 dos parlamentares em dois turnos.

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