O presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, disse, nesta sexta-feira, 29, durante coletiva de imprensa, que ele e sua equipe sofrem quando precisam informar um novo aumento do preço do combustível.
Ele informou ainda que a empresa busca seguir a lei e que os ajustes são impactados pela pandemia da Covid-19.
“Sofremos quando temos que informar a situação de ter que aumentar o preço de um combustível ou outro. E só fazemos isso no limite da necessidade para evitar desabastecimentos”, afirmou.
A declaração se dá em meio a críticas da população por conta dos aumentos constantes. De acordo com o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), só de janeiro a setembro deste ano, os preços de revenda registraram aumentos de 38% na gasolina, 29% no diesel e 27% no gás de cozinha (GLP).
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“Lógico que somos sensíveis a tudo, particularmente com relação às famílias mais carentes. Recentemente, como exemplo, criamos um programa no valor de R$300 milhões para doação de botijão de gás para atender famílias em condição de vulnerabilidade social, o que demonstra que não estamos insensíveis”, disse.
Mas ele alega que o petróleo “tem seu preço determinado pelo mercado global. A Petrobras não controla esse preço”.
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