Para limitar um pouco as perdas de 2021, o Ibosvespa encontrou um fôlego nesta sexta-feira, 31, com giro superior ao observado nas três últimas sessões, mas mesmo assim este foi o pior desempenho desde a retração de 23,31% observada em 2013, com um resultado hoje de 11,93%.

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No último pregão do ano, a referência da B3 subiu 0,69%, a 104.822,44 pontos, perdendo força na reta final com Nova York. Nesta quinta-feira, oscilou entre mínima de 104.106,37 e máxima de 105.269,01 pontos, com giro um pouco melhor, a R$ 27,3 bilhões nesta última sessão do ano, em que o Ibovespa encerra de forma bem distinta da vista em 2020.

No período no qual cedeu 19,62%, o Ibovespa avançou 2,85% em dezembro de 2021 – na última semana do ano, cedeu 0,07%.

No quarto trimestre de 2021, o Ibovespa acumulou perda de 5,54%, após retração de 12,47% no trimestre anterior, que interrompeu a sequência positiva entre março e junho, o desempenho negativo de janeiro e fevereiro, que colocou as perdas acumuladas no primeiro trimestre a 2%, foi sucedido por reação a partir de março, até junho, mês em que renovou máxima histórica a 131,1 mil pontos e de fechamento, a 130,7 mil, no dia 7.

Os dois piores meses do ano foram setembro (-6,57%) e outubro (-6,74%), que foram marcados por transição das dúvidas sobra a estabilidade institucional, para o que se mostrou ainda mais preocupante: a incerteza sobre a situação fiscal.

“Na bolsa brasileira tivemos deterioração de junho em diante, com o fiscal, o monetário e o político, principalmente com a quebra do teto de gastos e a PEC dos Precatórios. A trajetória fiscal se deteriorou muito, trazendo incerteza para 2022, que se agravou de forma geral com as variantes do coronavírus”, diz Davi Lelis, sócio da Valor Investimentos.

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