A produção industrial do Amazonas retraiu 3,5%, em novembro de 2021, na comparação com outubro, enquanto a média na produção nacional caiu 0,2%. É o que aponda a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) regional, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE), nesta sexta-feira, 14.

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A queda registrada no mês, no Estado, foi a maior entre as unidades da federação pesquisadas.

No país, a produção industrial caiu em oito dos 15 locais pesquisados, na passagem de outubro para novembro.

Em novembro de 2021, em comparação com novembro de 2020, houve queda de 13,0% na produção industrial amazonense.

Apesar das retrações, resultados positivos da indústria no Estado foram observados, tanto na variação acumulada no ano (janeiro a novembro de 2021), com 6,8% de alta, quanto na variação dos últimos 12 meses (período entre novembro de 2020 e novembro de 2021), com crescimento de 7,0%.

Indústria no Brasil

Os principais recuos da indústria em novembro, em relação ao mês anterior, foram em Amazonas (-3,5%), Ceará (-2,5%) e Rio de Janeiro (-2,2%), enquanto Mato Grosso (14,6%), Santa Catarina (5,0%) e Pará (3,5%) apresentaram as maiores altas.

A queda do Rio de Janeiro exerceu a maior influência negativa no resultado, após três meses de resultados positivos, período em que acumulou um ganho de 1,5%.

“Essa queda é atribuída ao impacto negativo dos setores de derivados do petróleo, principalmente, de metalurgia e da indústria farmacêutica. O Amazonas é a segunda maior influência negativa, em função da queda do setor de bebidas, principalmente”, diz o gerente da pesquisa, Bernardo Almeida.

No campo positivo, na passagem de outubro para novembro, São Paulo lidera como principal influência positiva sobre o resultado nacional, com expansão de 1,0%.

O resultado de São Paulo, que responde por cerca de 34% da produção industrial do país, deve-se ao bom desempenho do setor de veículos, que tem peso de 16,1% dentro da indústria paulista.

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Alta na variação acumulada de 2021 do AM

A alta no desempenho da indústria amazonense (6,8%) no ano (período de janeiro a novembro de 2021), na comparação com o mesmo período do ano anterior, foi a sexta maior entre as unidades da federação pesquisadas.

As maiores quedas na variação acumulada do ano foram as da Bahia (-13,4%), Goiás (-4,6%) e Pará (-4,2%); e as maiores altas no ano foram as de Santa Catarina (12,4%), Rio Grande do Sul (11,2%) e Minas Gerais (10,9%).

Desempenho por atividades em novembro no AM

Em novembro de 2021, na comparação com novembro de 2020, as indústrias extrativas tiveram alta de 0,4%, e as indústrias de transformação, queda de 13,5%.

As atividades locais que tiveram resultado positivo e contribuíram para o desempenho da indústria amazonense, no período, foram:

– Fabricação de produtos de borracha (13,9%)

– Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (5,8%) (gás natural)

– Outros equipamentos de transportes (4,5%) (motocicletas e suas peças)

-Fabricação de produtos de metal (3,6%) (lâminas, aparelhos de barbear, estruturas de ferro)

-Fabricação de máquinas e equipamentos e materiais elétricos (3%) (conversores, alarmes, condutores e baterias)

– Indústria extrativa (0,4%) (óleo bruto de petróleo)

Em novembro de 2021, na comparação com novembro do ano anterior, outras atividades tiveram desempenho negativo, no Amazonas, tais como:

Impressão e reprodução de gravações (-63,1%) (DVDs e discos)

-Fabricação de bebidas (-26,5%)

-Fabricação de equipamentos de informática e eletrônicos (-21,2%) (celular, computador e maquinas digitais)

-Fabricação de máquinas e equipamento (-17%) (artefato de aço e tampas e cápsulas)

-Indústria da transformação (-13,5%)

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