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IBGE: desemprego cai para 11,6% no 3º trimestre, mas ainda atinge 12,4 milhões no Brasil

De setembro a novembro de 2021, a taxa de desocupação no Brasil caiu 11,6%. A falta de emprego afeta 12,4 milhões de brasileiros.

A queda é de 1,6 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre de junho a agosto de 2021 (13,1%) e recuou 2,8 p.p. frente ao mesmo trimestre móvel de 2020 (14,4%).

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Cerca de 12,4 milhões de pessoas estão desocupadas no país, a taxa diminuiu 10,6%, menos 1,5 milhão de pessoas, frente ao trimestre terminado em agosto.

A população ocupada no país é de 94,9 milhões de pessoas. O crescimento foi de 3,5%, 3,2 milhões de pessoas, frente ao trimestre anterior e subiu 9,7%, ao mesmo trimestre de 2020.

Dados

O nível da ocupação de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar foi a 55,1%, subindo 1,7 p.p. ante o trimestre anterior (53,4%) e 4,4 p.p. na comparação anual (50,8%).

A taxa composta de subutilização (25%) caiu 2,2 p.p. em relação ao trimestre de junho a agosto de 2021 (27,2%) e 4,1 p.p. ante o mesmo trimestre de 2020 (29,1%).

A população fora da força de trabalho (64,8 milhões de pessoas) recuou 2,0% (menos 1,3 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior e caiu 6,7 % no ano (menos 4,6 milhões de pessoas).

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Informalidade

A taxa de informalidade foi de 40,6% da população ocupada, ou 38,6 milhões de trabalhadores informais.

No trimestre de julho a agosto, a taxa havia sido 40,6% e, no mesmo trimestre de 2020, 38,7%.

Rendimento

O rendimento real habitual (R$ 2.444) caiu 4,5% frente ao trimestre anterior e recuou 11,4% em relação a igual trimestre de 2020.

Foi o menor rendimento da série histórica, iniciada em 2012. A massa de rendimento real habitual (R$ 227 bilhões) não teve variações estatisticamente significativas em ambas as comparações.

Serviços

Frente ao trimestre móvel anterior, a ocupação cresceu em sete dos dez grupamentos de atividades:

-Indústria Geral (3,7%, ou mais 439 mil pessoas)

-Construção (4,6%, ou mais 332 mil pessoas)

-Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (4,1%, ou mais 719 mil pessoas)

-Alojamento e alimentação (9,3%, ou mais 438 mil pessoas)

-Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,0%, ou mais 326 mil pessoas)

-Outros serviços (9,3%, ou mais 403 mil pessoas) e Serviços domésticos (6,0%, ou mais 321 mil pessoas).

Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Redução

Ante o mesmo trimestre móvel de 2020, a ocupação cresceu em nove grupamentos:

-Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (5,5%, ou mais 461 mil pessoas)

-Indústria Geral (8,2%, ou mais 935 mil pessoas), Construção (20,0%, ou mais 1,2 milhão de pessoas)

-Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (10,4%, ou mais 1,7 milhão de pessoas)

-Transporte, armazenagem e correio (8,6%, ou mais 382 mil pessoas)

-Alojamento e alimentação (24,0%, ou mais 994 mil pessoas)

-Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (8,3%, ou mais 869 mil pessoas)

-Outros serviços (13,9%, ou mais 580 mil pessoas)

-Serviços domésticos (22,0%, ou mais 1,0 milhão de pessoas)

-Apenas o grupamento Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais não apresentou variação significativa.

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