De outubro a dezembro de 2021, a taxa de desocupação no Amazonas foi 0,4 ponto percentual inferior à registrada no trimestre anterior, 13,4%. A população desocupada, no Estado, no 4º trimestre do ano passado foi de 252 mil pessoas.
A taxa média anual de desemprego foi de 15,0%, no Estado.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgados nesta quinta-feira, 24, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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A taxa do Amazonas de 13,1% segue mais alta do que a nacional. Em relação aos Estados e Distrito Federal, a taxa do Amazonas foi a 9ª maior.
A mais alta foi a do Amapá, 17,5%, seguida pela da Bahia ,17,3%)e Pernambuco, 17,1 %. A menor foi a de Santa Catarina, 4,3%.
Taxa média anual de desocupação
Com as variações ao longo de 2021, a média anual da taxa de desocupação do Amazonas foi de 15,0%.
Em 2020, a média anual foi de 16,0%, a maior desde o início da série histórica da pesquisa.
E mesmo com queda na desocupação, de 2020 para 2021, o índice de 15,0% foi o terceiro maior da série da pesquisa, inferior apenas ao de 2017 e 2020. A menor taxa foi a registrada em 2014 (7,9%).
Desocupação
A população desocupada, no Amazonas, no 4º trimestre de 2021, era de 252 mil pessoas, 13 mil a menos, em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o 4º trimestre de 2020, foram 43 mil desocupados a menos (-14,6% de queda), no Estado.
No 4º trimestre de 2021, dentre o total de 1.671 milhão de pessoas ocupadas, 559 mil estavam empregadas no setor privado, o que representa estabilidade no setor, em relação ao trimestre anterior (551 mil).
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Setor privado
Das pessoas ocupadas no setor privado, 371 mil trabalhavam com carteira assinada (66,4%) e 188 mil (33,4%), sem carteira assinada.
Em relação ao trabalhador doméstico, a maioria das pessoas trabalhavam sem carteira assinada: 86,4% das 81 mil pessoas ocupadas na função.
No Amazonas, 245 mil pessoas estavam ocupadas no setor público.
Havia 605 mil pessoas trabalhando por conta própria (36,2% do total de pessoas ocupadas), 14 mil a menos, em relação ao trimestre anterior, mas, em contrapartida, havia 71 mil a mais, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior (crescimento de 13,4%).
Desses, 571 mil (86,4%) não possuíam CNPJ, ou seja, trabalhavam por conta própria, de maneira informal; quatro mil a menos, na comparação com o trimestre anterior, mas 66 mil a mais (13,2%), na comparação com o 4º trimestre de 2020.
Ocupação
No último trimestre de 2021, caiu o número de pessoas ocupadas por conta própria, com CNPJ. Eram 34 mil pessoas, no Amazonas, 10 mil a menos (-22,7%), em relação ao trimestre anterior.
Caiu também o número de pessoas ocupadas como trabalhadores familiares auxiliares, aqueles que trabalharam sem remuneração, em ajuda na atividade econômica de membro do domicílio ou de parente.
Foram registradas 139 mil pessoas ocupadas nessa posição, no 4º trimestre de 2021, 21 mil a menos em relação ao trimestre anterior.
Informalidade
A taxa de informalidade para o Amazonas, no 4º trimestre, foi de 58,7% da população ocupada; a terceira maior entre Estados e Distrito Federal.
Rendimento médio
O rendimento médio de todos os trabalhos das pessoas ocupadas manteve-se estável, com variação de 0,5%, em relação ao trimestre anterior, (R$8 a mais, em valor monetário), passando de R$1.786,00 no 3º trimestre, para R$ 1.794,00, no 4º trimestre de 2021.
Já em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, houve queda de 13,4%, que representou diminuição de R$277,00 no rendimento médio do trabalhador do Amazonas.
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