Os ministérios da Educação, da Ciência e Tecnologia, da Saúde e da Defesa serão os mais afetados pelo bloqueio de R$ 8,2 bilhões publicado na última segunda-feira, 30, pelo Ministério da Economia .
– Envie esta notícia no seu Whatsapp
– Envie esta notícia no seu Telegram
O anúncio das pastas afetadas foi divulgado nesta terça-feira, 31, pelo Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal.
O IFI é o órgão do Senado que faz o acompanhamento das contas públicas.
Com o bloqueio, segundo o IFI, o congelamento nas quatro pastas somadas chega a R$ 6,4 bilhões, o que corresponde a 78%.
O decreto
O bloqueio de R$ 8,2, ainda em 2022, está previsto em decreto federal publicado ‘Diário Oficial da União’ na última segunda-feira, 30, pelo Ministério da Economia.
Relator e Presidência afetados
Além dos orçamentos dos ministérios, foram bloqueados R$ 888,3 milhões nas emendas de relator. Esse valor corresponde a 10,8% do total congelado pelo decreto.
Também foram congelados R$ 35 milhões no orçamento da Presidência da República e outros R$ 29 milhões no do Banco Central.
Veja a lista dos ministérios afetados pelo bloqueio, segundo a IFI:
Educação: R$ 2 bilhões
Ciência, Tecnologia e Inovação: R$ 1,8 bilhões
Saúde: R$ 1,6 bilhões
Defesa: R$ 1 bilhão
Infraestrutura: R$ 455 milhões
Agricultura: R$ 277 milhões
Cidadania: R$ 257 milhões
Relações Exteriores: R$ 187 milhões
Comunicações: R$ 142 milhões
Justiça e Segurança Pública: R$ 141 milhões
Minas e Energia: R$ 58 milhões
Turismo: R$ 55 milhões
Mulher, Família e Direitos Humanos: R$ 23 milhões
Mais dois ministérios terão acréscimo de verba, veja:
O Ministério do Desenvolvimento Regional recebeu, por meio do decreto, mais R$ 657 milhões para 2022.
O Ministério do Trabalho também teve uma elevação de recursos de R$ 331 mil.
A justificativa
O decreto foi publicado no “Diário Oficial da União”, mas o Ministério da Economia não divulgou ainda um detalhamento do bloqueio por pasta.
O congelamento tem por objetivo cumprir a regra do teto de gastos, pela qual a maior parte das despesas não pode subir acima da inflação do ano anterior.
______________________________________
ACESSE TAMBÉM MAIS LIDAS