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Número de empresas da construção ativas cai 9,9%, em 10 anos, no AM, aponta IBGE

No Amazonas, em 10 anos, caiu o número de empresas de construção atuantes (54 a menos, ou -9,9%). O setor perdeu 10.940 mil postos de trabalho nesse período, cerca de 34,3%. 

É o que aponta a Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC) 2020, divulgado nesta quarta-feira, 15, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O setor de construção englobava 492 empresas ativas ao final de 2020, indicando queda de 9,9% em relação a 2010, quando havia 546 empresas, no Amazonas.

Tomando como referência o período mais recente, em 2014, foram registradas 725 empresas no setor, mas, entre 2014 e 2017, o setor perdeu 268 empresas (- 37,0%).

Entre 2017 e 2019, por sua vez, a Indústria da construção ganhou 43 empresas (8,6% de crescimento), mas volta a perder empresas em 2020 (-1,6%), primeiro ano da pandemia de Covid-19.

Postos de trabalho 

Em 2020, as empresas da construção ocupavam 20.953 pessoas, no Amazonas, contingente 34,3% menor do que em 2011 (31.893).

Nesse período, o setor perdeu 10.940 postos de trabalho. O auge da ocupação no setor ocorreu em 2013, com 38.717 pessoas ocupadas.

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Região Norte

Mesmo com as perdas, o Amazonas é o segundo Estado com maior número de ocupações no setor.

O primeiro é o Pará, com 59.704 pessoas ocupadas. Na Região Norte, todos os Estados tiveram perdas, nos últimos 10 anos, com destaque para Rondônia (33.151 pessoas ocupadas a menos no período).

Salários e custos

As empresas da indústria da construção no Amazonas pagaram um total de R$ 597,4 milhões em salários, retiradas e outras remunerações, em 2020.

E os custos de incorporação e das obras e/ou serviços da construção alcançaram R$ 1,4 bilhão, em 2020.

Os dados mostram que o Amazonas é o segundo Estado com maior valor de salários, retiradas e outras remunerações pagas, na Região Norte; o primeiro é o Pará, com 1,7 bilhões.

Quanto aos custos, os do Amazonas também só ficam abaixo dos custos do Pará (2,37 bilhão), na Região Norte.

Valor de incorporações

A indústria da construção gerou R$ 4,2 bilhões em valor de incorporações, obras e/ou serviços em 2020, no Amazonas.

Neste indicador, o Amazonas cresceu em participação na Região Norte, partindo de 19,7%, em 2011, para 23,9% de participação, em 2020.

Mas, apesar do crescimento do Amazonas, o Pará é o Estado da Região Norte com maior participação no valor de incorporações, obras e/ou serviços da construção, partindo de 33,9%, em 2011, para 52,3%, em 2020.

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