O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresce 1,2% no 2º trimestre, na comparação com os três meses imediatamente anteriores. 

O dado foi divulgado nesta quinta-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Comparado ao mesmo trimestre de 2021, a alta foi de 3,2%. 

O PIB brasileiro fecha o primeiro semestre de 2022 com alta de 2,5%.

Em valores correntes, chegou a R$ 2,4 trilhões, contra R$ 2,249 trilhões no primeiro trimestre.

Segundo a gerente de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, com o resultado do 2º trimestre, a economia brasileira atingiu um patamar apenas 0,3% abaixo do pico registrado no 1º trimestre de 2014 e se encontra 3% acima do patamar pré-pandemia.

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Este é o quarto trimestre de alta consecutiva da atividade econômica do país. 

Nesta divulgação, o IBGE também revisou resultados dos trimestres passados, o que elevou o primeiro trimestre do ano para um crescimento de 1% para 1,1%.

Ainda dentro das revisões, a queda no 2º trimestre de 2021 passou de -0,2% para -0,3%. 

No 4º trimestre de 2021, o crescimento passou de 0,7% para 0,8%. Já considerando os resultados revisados, o PIB teve o maior crescimento desde o 4º trimestre de 2020, quando houve alta de 3,2%.

O resultado também veio em linha com a projeção do indicador da Fundação Getulio Vargas (FGV), que previa alta de 1,1% no PIB do período entre abril e junho. A prévia do Banco Central apontava para uma alta de 0,57%.

Setores 

A surpresa desta medição da atividade econômica foi o desempenho da indústria, que acelerou 2,2% no segundo trimestre. Em comparação ao mesmo período do ano passado, a alta foi de 1,9%.

Mas o puxador da economia foi, mais uma vez, o setor de serviços, que representa cerca de 70% do PIB do país. Os serviços tiveram alta de 1,3% no trimestre e de 4,5% no contraste com o mesmo período de 2021.

O consumo das famílias cresceu 2,6% na comparação com o primeiro trimestre do ano, e subiu 5,3% em relação ao mesmo período de 2021.

As atividades desse segmento sofreram com o pior do impacto da pandemia do coronavírus na economia, porque são altamente dependentes do contato humano e circulação de pessoas.

Principais destaques do PIB do 2º trimestre:

Serviços: 1,3%;

Indústria: 2,2%;

Agropecuária: 0,5%;

Consumo das famílias: 2,6%;

Consumo do governo: -0,9%;

Investimentos: 4,8%;

Exportações: -2,5%;

Importação: 7,6%.

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