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Rebanho bovino brasileiro alcança 224 milhões de cabeças em 2021, aponta IBGE

Caso de Vaca Louca também foi confirmado pelo Ministério da Agricultura - Foto: Reprodução/Canvas

Caso de Vaca Louca também foi confirmado pelo Ministério da Agricultura - Foto: Reprodução/Canvas

O Brasil teve um aumento de 3,1% no rebanho bovino em 2021. É o que revela a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2021, divulgada nesta quinta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O rebanho bovino nacional chegou a 224,6 milhões de cabeças em 2021,é o recorde da série histórica iniciada em 1974.

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O recorde antes era de 2016, onde foi registrado  218,2 milhões de cabeças.

Os maiores aumentos absolutos no efetivo ocorreram nos estados da Bahia (2 milhões de animais), do Pará (1,5 milhão) e de Tocantins (1 milhão).

Importação

A China manteve-se na liderança das importações de carne bovina brasileira, mesmo com o embargo imposto ao Brasil de setembro a dezembro, devido a dois casos atípicos de encefalopatia espongiforme bovina, doença conhecida como “vaca louca”.

Regiões

O Centro-Oeste é a principal região em participação de rebanho bovino, e seus 75,4 milhões de cabeças equivaleram a 33,6% do efetivo nacional.

O Norte continua em expansão e apresentou o maior aumento quantitativo, chegando a 55,7 milhões de animais, correspondente a 24,8% do total nacional.

O maior aumento percentual foi no Nordeste (9,5%), quarto maior rebanho regional, que chegou a 13,9% do total nacional.

Enquanto isso, o Sul, detentor do menor efetivo regional (10,5%), foi a única região que apresentou queda, de 1,8%, comportamento de diminuição de rebanho que vem sendo observado desde 2017.

O aumento na região Norte veio principalmente do Pará e do Tocantins e, no Nordeste, da Bahia.

Em 2021, São Félix do Xingu (Pará) mais uma vez liderou o ranking municipal de efetivo de bovinos com rebanho de 2,5 milhões de cabeças. Corumbá (Mato Grosso do Sul) continuou com o segundo maior rebanho, com 1,8 milhão de animais, e Marabá (Pará) manteve a terceira posição com 1,5 milhão de bovinos.

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Galinhas e porcos

Segundo o IBGE, o efetivo de galináceos teve acréscimo de 3,5%, equivalente a 52,2 milhões de animais a mais quando comparado ao ano anterior. Foram contabilizadas 1,5 bilhão de cabeças.

O rebanho de suínos cresceu 3,2% em 2021, chegando a 42,5 milhões de animais, recorde da série histórica. Metade desse rebanho está na Região Sul.

Produtos de origem animal

O valor de produção dos principais produtos de origem animal como leite, ovos de galinha e codorna, mel, casulos de bicho-da-seda e lã chegou a R$ 91,4 bilhões em 2021.

A produção de ovos de galinha superou a marca de 2020 em 1,7% e alcançou 4,8 bilhões de dúzias, representando mais um ano de recorde na série histórica da pesquisa. 

A produção nacional de leite foi de 35,3 bilhões de litros em 2021, o segundo maior volume já registrado na pesquisa após o recorde de 2020.

A produção nacional de mel chegou à marca de 55,8 mil toneladas produzidas, alta de 6,4% em relação ao ano anterior, um novo recorde.

A piscicultura chegou ao maior nível da série, com 559 mil toneladas, alta de 0,9% em relação ao ano anterior, e R$ 4,7 bilhões em valor de produção.

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