O Impostômetro atingiu, nesta quarta-feira (16) às 3h07 da madrugada, o valor de R$ 2,5 trilhões.
A marca foi alcançada com 40 dias de antecedência na comparação com 2021, quando o mesmo montante foi atingido apenas no dia 20 de dezembro, a cinco dias do Natal.
+ Envie esta notícia no seu WhatsApp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
O Impostômetro tem um painel físico anexo ao edifício sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), localizado na Rua Boa Vista, 51, Centro Histórico de São Paulo.
Impostômetro
A quantia do ‘Impostômetro’ representa a soma de todos os impostos pagos pelos contribuintes brasileiros aos governos federal, estaduais e municipais desde o início do ano.
Entram na contabilidade tributos, taxas e contribuições, incluindo as multas.
De acordo com a avaliação do economista da ACSP, Marcel Solimeo, a antecipação do montante está relacionada aos efeitos da inflação, uma vez que os tributos indiretos, tais como ICMS, incidem sobre o preço final. Além disso, esse resultado também se explica por fatores como a recuperação da atividade econômica e bons resultados de grandes empresas.
RELACIONADAS
+ IPTU 2021: Manaus é a cidade do Norte que mais arrecada com imposto
+ Governo Federal reduz imposto de importação de 13 produtos
“O maior crescimento da arrecadação ocorreu na esfera do Governo Federal, que fica com cerca de 66% da tributação total, embora redistribua parcela dessa receita para estados e municípios. Além da carga tributária da ordem de 40% do Produto Interno Bruto (PIB), muito elevada para um país emergente como o nosso, onde os contribuintes têm ainda um alto custo para pagar os tributos, além de se sujeitar a multas, devido à complexidade da tributação. Precisamos ficar atentos para que o novo governo, a pretexto de simplificação, ou de corrigir distorções, acabe por aumentar a carga tributária”, comenta Solimeo.
Ainda segundo Solimeo, os dados do ‘Impostômetro’ mostram um crescimento da ordem de 11% na arrecadação total.
Ele avalia, ainda, que a arrecadação seria maior se não tivesse ocorrido, nos últimos meses, a redução das alíquotas dos tributos sobre energia, telecomunicações e combustíveis, que têm peso relevante na receita dos estados.
Amazonas
De acordo com o ‘Impostômetro’, o Amazonas já registrou nesta quarta, o valor de 30 bilhões.