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Impostômetro: brasileiros já pagaram R$ 2,5 trilhões de impostos em 2022

Painel online do 'Impostômetro' no Brasil - Foto: Reprodução/ Impostometro

Painel online do 'Impostômetro' no Brasil - Foto: Reprodução/ Impostômetro

O Impostômetro atingiu, nesta quarta-feira (16) às 3h07 da madrugada, o valor de R$ 2,5 trilhões.

A marca foi alcançada com 40 dias de antecedência na comparação com 2021, quando o mesmo montante foi atingido apenas no dia 20 de dezembro, a cinco dias do Natal.

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O Impostômetro tem um painel físico anexo ao edifício sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), localizado na Rua Boa Vista, 51, Centro Histórico de São Paulo.

Impostômetro

A quantia do ‘Impostômetro’ representa a soma de todos os impostos pagos pelos contribuintes brasileiros aos governos federal, estaduais e municipais desde o início do ano.

Entram na contabilidade tributos, taxas e contribuições, incluindo as multas.

De acordo com a avaliação do economista da ACSP, Marcel Solimeo, a antecipação do montante está relacionada aos efeitos da inflação, uma vez que os tributos indiretos, tais como ICMS, incidem sobre o preço final. Além disso, esse resultado também se explica por fatores como a recuperação da atividade econômica e bons resultados de grandes empresas.

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“O maior crescimento da arrecadação ocorreu na esfera do Governo Federal, que fica com cerca de 66% da tributação total, embora redistribua parcela dessa receita para estados e municípios. Além da carga tributária da ordem de 40% do Produto Interno Bruto (PIB), muito elevada para um país emergente como o nosso, onde os contribuintes têm ainda um alto custo para pagar os tributos, além de se sujeitar a multas, devido à complexidade da tributação. Precisamos ficar atentos para que o novo governo, a pretexto de simplificação, ou de corrigir distorções, acabe por aumentar a carga tributária”, comenta Solimeo.

Ainda segundo Solimeo, os dados do ‘Impostômetro’ mostram um crescimento da ordem de 11% na arrecadação total.

Ele avalia, ainda, que a arrecadação seria maior se não tivesse ocorrido, nos últimos meses, a redução das alíquotas dos tributos sobre energia, telecomunicações e combustíveis, que têm peso relevante na receita dos estados.

Amazonas

De acordo com o ‘Impostômetro’, o Amazonas já registrou nesta quarta, o valor de 30 bilhões.

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