A taxa de desemprego em Manaus atingiu a marca de 11,8% no 3º trimestre do ano, segundo números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quinta-feira (17).

O número coloca a cidade entre as oito capitais com maior taxa de gente sem trabalho no país.

+ Envie esta notícia no seu Whatsapp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

De acordo com o IBGE, a população ocupada do Amazonas, no 3º trimestre, foi estimada em 1 milhão e 775 mil pessoas, com 29 mil pessoas a mais nessa condição, variação de 1,7%, em relação ao trimestre anterior.

Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve alta de 4,3% nas ocupações (73 mil pessoas a mais) do Estado.

Sobre o número de trabalhadores sem emprego no Amazonas, no mesmo período, o número chegou a 298 mil pessoas.

Isso representou variação de -6,8% em relação ao trimestre anterior, menos 22 mil pessoas nesse grupo.

Em relação ao mesmo trimestre de 2021, houve queda de de 28,4% ou 118 mil pessoas a menos nesta condição.

Desemprego no Amazonas

A taxa de desocupação, entre julho e setembro de 2022, caiu 1,1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (10,4%), no Amazonas.

A taxa no estado foi de 9,4,%, ainda está maior do que a nacional (8,7%), mas é a menor taxa observada no Estado desde o 4º trimestre de 2015 (9,3%).

Já na comparação entre o 3º trimestre de 2022 e o mesmo trimestre de 2021, houve queda de 4,1 pontos percentuais.

Desemprego em Manaus

O desemprego em Manaus foi de 11,8% no 3º trimestre, com variação de -0,5%, em relação ao trimestre anterior de 12,3%.

A taxa de desemprego em Manaus é a 8ª maior entre as capitais.

No período, o rendimento médio das pessoas ocupadas na capital foi de R$ 2.496,00, frente a R$ 2.392,00 no trimestre anterior. A variação foi de 4,3%.

Na Região Metropolitana de Manaus, a taxa de desocupação foi de 11,0% no 3º trimestre, com variação de -0,6%, frente ao trimestre anterior de 11,5%.

A taxa de desemprego em Manaus é a 10ª maior entre as Regiões Metropolitanas do país.

O rendimento médio das pessoas ocupadas na Região Metropolitana foi de R$ 2.389,00, frente a R$ 2.296,00 no trimestre anterior (4,0% de variação).

O número de pessoas fora da força de trabalho, nem ocupadas e nem buscando ocupação, foi de 1.147 milhão, no 3º trimestre do ano.

Foram 10 mil a menos, cerca de -0,8%, em relação ao trimestre anterior.

Trabalhadores domésticos e por conta própria no AM

O número de trabalhadores domésticos chegou a 90 mil, manteve-se estatisticamente estável em relação ao último trimestre, embora tenham sido estimadas 10 mil pessoas a mais na função.

Havia 575 mil pessoas trabalhando por conta própria, cerca de 32,4% do total de pessoas ocupadas, no Amazonas, no 3º trimestre; 35 mil a menos, na comparação com o trimestre anterior;

RELACIONADAS

+ Estrangeiros que buscam emprego em Portugal terão visto facilitado

+ Desemprego em Manaus: Empresa de tecnologia abre 19 vagas de emprego para Região Norte

+ Desemprego em Manaus: Sines ofertam 469 vagas de emprego nesta quarta, no AM

+ Desemprego no Brasil cai para 8,9% em trimestre encerrado em agosto

+ IBGE: taxa de desemprego cai para 10,4% no AM; estado tem terceira maior taxa de informalidade no país

CNPJ no AM

Dentre 55 mil ocupados como empregadores, 36 mil trabalhavam com CNPJ, 5 mil pessoas a mais, em relação ao trimestre anterior (alta de 15,5%); e 19 mil sem CNPJ, também com alta de 5 mil pessoas a mais (36,1%).

Na comparação com o 2º trimestre de 2022, os grupos de atividades apresentaram estabilidade no número de ocupados.

O grupo que obteve maior variação positiva de empregos foi o de Outros serviços (variação de 17,6%), e a maior variação negativa foi no grupo de Alojamento e alimentação.

No 3º trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2021, houve queda em quase todos os indicadores de subutilização, no Estado; manteve-se estável, apenas, o percentual de pessoas desalentadas na população na força de trabalho ou desalentada (0,7%);

Desemprego no Brasil

A taxa média de desocupação registrada no Brasil foi de 8,7% no 3º trimestre do ano, com queda de 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior.

Em relação aos Estados e Distrito Federal, a taxa do Amazonas segue como a 12ª maior.

A mais alta é a da Bahia (15,1%), seguida pela de Pernambuco (13,9%) e Rio de Janeiro (12,3%). Já as menores taxas são as de Mato Grosso e Santa Catarina, ambas com 3,8%.