Os preços médios do etanol hidratado subiram em 13 Estados e no Distrito Federal na última semana, caíram em outros 10 e ficaram estáveis em Minas Gerais e em Roraima.

Os dados são do levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

No Amapá, onde o litro ficou em R$ 5,24, não foi possível a comparação visto que não houve apuração de preço na semana anterior.

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Etanol

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,25% na semana em relação à anterior, de R$ 3,86 para R$ 3,85 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,26% na semana, ficando em R$ 3,77 ante R$ 3,78 o litro nos sete dias anteriores.

Tocantins registrou a maior queda porcentual de preços na semana, de 2,07%, de R$ 4,35 para R$ 4,26.

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Já o Piauí foi o Estado com o maior avanço de preços na semana, de 4,56%, de R$ 3,95 para R$ 4,13 o litro.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,10 o litro, em Minas Gerais, e o menor preço médio estadual, de R$ 3,53, foi registrado em Sergipe.

O preço máximo, de R$ 6,57 o litro, foi verificado em postos do Rio Grande do Sul. E o maior preço médio estadual, de R$ 5,24, foi observado no Amapá.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 6,06%. O Estado com maior alta porcentual no período foi Mato Grosso, com 12,16% de aumento no período, de R$ 3,21 para R$ 3,75 o litro.

A maior baixa porcentual ocorreu em Sergipe (-6,37%), de R$ 3,77 para R$ 3,53.

Etanol não é competitivo ante gasolina

Na semana passada, o etanol não era competitivo em relação à gasolina em nenhum dos 26 Estados ou o Distrito Federal.

Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, referente à semana passada, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 76,54% ante a gasolina, portanto desfavorável ante o derivado do petróleo.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.