O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) acelerou a 0,27% em dezembro, ante alta de 0,14% em novembro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Conforme estudo divulgado nesta terça-feira (27), a alta acumulada em 12 meses pelo indicador passou de 9,44% para 9,40%.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

O avanço do índice foi puxado pelo componente “Materiais, Equipamentos e Serviços”, cujo avanço foi -0,23% para 0,38%, enquanto “Mão de Obra” desacelerou de 0,53% para 0,16%.

“Materiais e Equipamentos” subiram 0,37% em dezembro, após deflação de 0,35% em novembro, com destaque para aceleração de materiais para estrutura (-0,98% para 0,62%).

Serviços avançaram de 0,35% para 0,43%, puxados por refeição pronta no local de trabalho (0,35% para 1,35%), conforme dados do estudo sobre custos na construção.

Influências do índice do curso da construção

As principais influências para cima sobre o INCC-M de dezembro foram de vergalhões e arames de aço ao carbono (-4,42% para 2,69%) e elevador (0,04% para 0,64%).

Também contribuem para alta os metais para instalações hidráulicas (-0,22% para 1,13%), além de ajudante especializado (0,58% para 0,19%) e refeição pronta no local de trabalho (0,35% para 1,35%).

Em contrapartida, puxaram o resultado para baixo os itens tubos e conexões de PVC (1,31% para -2,26%) e cimento Portland comum (-0,29% para -0,20%).

A lista também inclui ferragens para esquadrias (0,78% para -0,39%), compensados (-0,65% para -0,94%) e eletrodutos de PVC (1,81% para -0,88%).

RELACIONADAS

+ Produção de motos deve fechar ano com melhor resultado em Manaus

+ AM tem 40 mil empresas abertas em 2022, diz Ministério da Economia

+ Mercado financeiro brasileiro eleva projeção de inflação para 5,23% em 2023

Capitais

O INCC-M acelerou em cinco das sete capitais pesquisadas pela FGV em dezembro:

– Salvador (-0,01% para 0,25%);

– Belo Horizonte (-0,02% para 0,14%);

– Recife (-0,08% para 0,23%);

– São Paulo (-0,18% para 0,19%);

– Rio de Janeiro (-0,31% para 0,25%).

Em contrapartida, Brasília (2,12% para 0,79%) e Porto Alegre (0,31% para 0,27%) apresentaram desaceleração no custo da construção.