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Construção Civil fecha 2022 com alta de 10,9%, aponta IBGE

Dados da Construção Civil são do Sinapi do IBGE - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Dados da Construção Civil são do Sinapi do IBGE - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) fechou 2022 com elevação de 10,9%. É a segunda maior taxa desde 2014.

Em relação a 2021, quando ficou em 18,65%, há registro de recuo de 7,75 pontos percentuais.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Contribuiu para o resultado a taxa de dezembro, que apresentou variação de 0,08%, ficando 0,07 ponto percentual abaixo da de novembro.

Em novembro, a alta de 0,15% foi o menor índice de 2022 e manteve a tendência de desaceleração no ano.

Segundo o gerente do Sinapi, Augusto Oliveira, mesmo com o resultado de dezembro sendo bem menor que a taxa dos meses anteriores, o acumulado em 2022 ficou abaixo apenas do que foi captado em 2021, com taxa de 18,65%, e pouco acima de 2020, com 10,16%.

“Mesmo com quedas recorrentes desde julho, o acumulado no ano ainda tem influência das altas captadas no momento atípico de pandemia”, afirmou.

O custo nacional para o setor habitacional por metro quadrado, que é medido pelo Sinapi, subiu para R$ 1.679,25 em dezembro.

Do valor mensurado, R$ 1.001,20 correspondem aos materiais e R$ 678,05 à mão de obra.

Em novembro do ano passado, o custo ficou em R$ 1.677,96, conforme dados do estudo sobre Construção Civil do IBGE.

Segundo o IBGE, a parcela dos materiais que apresentou estabilidade em novembro (0,01%) e outubro (0,04%) teve alta de 0,07% em dezembro.

Se considerado o índice de dezembro de 2021, houve queda de 0,69 ponto percentual.

No acumulado do ano, os materiais atingiram 10,02%. A parcela do custo com mão de obra foi mais elevada e alcançou 12,18%.

Em 2021, a parcela dos materiais fechou em 28,12% e a mão de obra em 6,78%, conforme dados do estudo sobre a Construção Civil.

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Construção Civil e regiões

A maior variação regional em dezembro foi no Norte (0,67%), que registrou avanço em seis dos sete estados.

Nas demais regiões, houve quedas de 0,04% na Nordeste e de 0,09% na Sudeste, enquanto tiveram altas o Sul (0,32%) e o Centro-Oeste (0,21%).

Os custos regionais, por metro quadrado, ficaram em R$ 1.697,69 no Norte; R$ 1.560,52 no Nordeste; R$ 1.735,03 no Sudeste; R$ 1.761,89 no Sul e R$ 1.722,72 no Centro-Oeste.

A maior taxa para o último mês do ano foi no Piauí que apresentou 2,64%, ainda segundo estudo da Construção Civil do IBGE.

No acumulado do ano, a taxa alta foi em Mato Grosso (20,52%), que também ficou com a maior taxa no acumulado da parcela dos materiais (22,39%).

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