O dólar caiu para a terceira menor cotação do ano com o aumento da entrada de fluxos externos no país, nessa terça-feira (24).

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A bolsa de valores fechou no maior nível em mais de dois meses, puxada por ações de empresas varejistas.

O dólar comercial encerrou esta terça, vendido a R$ 5,143, com queda de R$ 0,057 (-1,1%). [

A cotação chegou a abrir em alta, a R$ 5,21, mas reverteu o movimento nos primeiros minutos de negociação e caiu durante o restante do dia.

Com o aumento da entrada de capitais externos e a queda da moeda norte-americana no exterior, o dólar passou a operar abaixo de R$ 5,15 perto do fim das negociações.

A divisa está no terceiro menor valor do ano, perdendo apenas para alguns dias de duas semanas atrás, quando havia fechado em torno de R$ 5,10.

A moeda norte-americana acumula queda de 1,1% em 2023.

O mercado de ações teve um dia de ganhos e recuperou-se após dois dias de queda.

O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 113.028 pontos, com alta de 1,16%.

Apesar do recuo de ações de mineradoras e petroleiras, prejudicadas por causa da queda das commodities (bens primários com cotação internacional), o indicador avançou puxado por ações de empresas ligadas ao varejo.

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A bolsa brasileira está no maior nível desde 14 de novembro.

Os investidores aproveitaram a queda de algumas ações dos últimos dias para adquirirem papéis mais baratos.

Vários fatores influenciaram a queda do dólar e a alta da bolsa.

No Brasil, a divulgação da prévia da inflação oficial foi bem recebida pelos investidores.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) fechou janeiro em 0,55%.

Apesar de o indicador ter subido, principalmente por causa de alimentos, a inflação dos serviços está começando a ceder.

No exterior, prevaleceu novamente a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) desacelerará as altas de juros e reajustará as taxas básicas dos Estados Unidos em 0,25 ponto percentual na reunião da próxima semana.

Um reajuste menor favorece países emergentes, como o Brasil.