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Desemprego tem menor taxa desde 2015 e nível de ocupação cresce no Brasil

A taxa de desemprego caiu em 15 das 27 unidades da federação no segundo trimestre deste ano - Foto: Divulgação/Setemp

Pesquisa sobre desemprego demonstra retomada do mercado de trabalho - Foto: Divulgação/Setemp

A taxa média de desemprego no Brasil em 2022 chegou a 9,3%, segundo dados divulgados nesta terça-feira (28) pelo Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Conforme a instituição, isso demonstra uma diminuição de 3,9 pontos percentuais se comparado à 2012, quando atingiu 13,2%.

Desemprego e recuperação pós-pandemia

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) mostram que esse é um resultado anual, que não era visto, desde 2015.

“O resultado anual é o menor desde 2015, mostrando que o mercado de trabalho não apenas confirma a tendência de recuperação após o impacto da pandemia da Covid-19, como ultrapassa o patamar pré-pandemia”, diz o IBGE.

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Para a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, o dado mostra que de fato em 2022, foi consolidado o processo de recuperação econômica, iniciado no ano anterior.

Alguns índices que compõem a pesquisa também respaldam o movimento de recuperação de 2022.

O instituto ressalta o crescimento do contingente médio anual da população ocupada, que saltou em 7,4%.

Mais dados do mercado de trabalho

O nível de ocupação também cresceu pelo segundo ano consecutivo, chegando a 56,6% no ano de 2022. Em comparação, no primeiro ano da pandemia, o índice chegou a 51,2%.

Ainda segundo a apuração do órgão, houve o aumento também, em 9,2%, no número de empregados com carteira de trabalho.

O IBGE registrou queda na taxa média anual da informalidade, que está em 39,6%, mas que ainda assim supera o início da série, quando estava em 38,6%.

De forma geral, a pesquisa traz a disseminação do crescimento do mercado de trabalho, destacando setores como atividades comerciais e reparação de veículos, outros serviços, alojamento e alimentação.

O setor de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura foi o único que registrou queda da população ocupada (-1,6%).

**Sob supervisão de Francisco Santos

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