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Merenda escolar contará com orçamento de R$ 5,5 bilhões em 2023, diz governo

Recurso da merenda escolar será destinado ao Programa Nacional de Alimentação Escolar - Foto: Divulgação/Prefeitura de Goiânia

Recurso da merenda escolar será destinado ao Programa Nacional de Alimentação Escolar - Foto: Divulgação/Prefeitura de Goiânia

A merenda escolar no Brasil contará com orçamento de R$ 5,5 bilhões em 2023, conforme divulgação do governo federal.

O aumento no repasse das verbas para merenda será 39%, a partir de março, de acordo com divulgação realizada nesta sexta-feira (10).

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A verba vai ser destinada ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), setor responsável pelos repasses orçamentários para as refeições em instituições públicas de ensino dos estados e municípios, conforme número de alunos em cada rede.

O lançamento contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), da primeira-dama Janja Lula da Silva, e de grupo de ministros.

Durante sua fala, Lula apresentou promessas para os próximos anos, mas ainda se manteve ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro ao comparar valores investidos na alimentação escolar.

Nas palavras do presidente, o governo anterior não realizou nenhum reajuste em diversos programas.

Merenda escolar sem reajuste

Segundo o Executivo, o Pnae não recebe reajuste da alimentação escolar há seis anos.

O último repasse com reajuste foi em fevereiro de 2017, que, mesmo com novo cálculo, esteve abaixo da inflação.

“Nós temos que fazer nesses quatro anos aquilo que leva muitos anos para fazer”, afirmou Lula.

O petista também disse que, a partir de abril, ao retornar da China, começará a realizar mais viagens nacionais.

Na terça (7), o Portal Norte noticiou o interesse do governo federal em realizar o reajuste da merenda escolar nos próximos dias.

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Plataforma de obras

No mesmo evento, o presidente apresentou ao público uma plataforma para mapear e acompanhar as obras paralisadas no país.

O instrumento deve se chamar “Mãos à Obra” e convida gestores para “alimentar” a plataforma.

Até 10 de abril, os gestores devem cadastrar na plataforma quais obras estão paradas em saúde, educação, esporte, cultura e habitação, inclusive as unidades do programa Minhas Casa, Minha Vida.

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