A taxa de desemprego no Brasil subiu para 8,4% no trimestre de novembro de 2022 a janeiro de 2023, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.

O estudo foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (17).

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O número de desempregados chegou a 9 milhões de pessoas. Já a população ocupada foi de 98,6 milhões de pessoas.

Segundo o IBGE, esta é a menor taxa para o período desde 2015 (novembro de 2014 e janeiro de 2015), que foi de 6,9%.

Número de empregados

A população ocupada foi de 98,6 milhões de pessoas no trimestre que se encerrou em janeiro.

O número de pessoas empregadas com carteira de trabalho assinada chegou a 36,8 milhões. Já o de trabalhadores sem carteira assinada foi de 13,1 milhões.

O número de trabalhadores autônomos, por conta própria, ficou em 25,3 milhões. O número de trabalhadores domésticos ficou em 5,9 milhões de pessoas.

A taxa de informalidade foi de 39% na população ocupada, ou seja, 38,5 milhões de trabalhadores informais.

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Subutilização

População subutilizada é quem está desempregado, trabalha menos do que poderia e não procurou emprego.

A taxa caiu, no trimestre encerrado em janeiro de 2015, e chegou aos 18,7%. Ou seja, 21, 5 milhões de pessoas, em números absolutos.

Dentro deste grupo está a população desalentada, pessoas da força de trabalho que desistiram de procurar emprego, que ficou em 4 milhões.

Rendimento médio

O rendimento real habitual subiu 1,6% no trimestre que acabou em janeiro e ficou em R$ 2.835.

A massa de rendimento real habitual (R$ 275,1 bilhões) apresentou estabilidade em relação ao último trimestre e alta de 11,9% na comparação anual.