Os preços médios do etanol hidratado caíram em 16 Estados, subiram em 9 Estados e ficaram estáveis em Alagoas e no Distrito Federal na semana entre 19 e 25 de março.

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O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do combustível caiu 0,51% na semana em relação à anterior, de R$ 3,94 para R$ 3,92 o litro.

Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,26% na semana, de R$ 3,80 para R$ 3,79.

O Amapá foi o estado que apresentou a maior alta porcentual na semana, de 3,35%, de R$ 5,07 para R$ 5,24 o litro.

Já a Bahia foi o que teve a maior queda de preços na semana, de 3,63%, de R$ 4,68 para R$ 4,51 o litro.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,14 o litro, em São Paulo.

O maior preço estadual, de R$ 6,50, foi registrado em Alagoas.

Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,62, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Amapá, com R$ 5,24 o litro.

Comparação mensal do preço do etanol

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 3,16%.

O Estado com maior alta porcentual no período foi o Piauí, com 16,38% de aumento no período, de R$ 4,03 para R$ 4,69 o litro.

Na variação mensal, não houve baixa do biocombustível em nenhum Estado.

No Ceará e em Santa Catarina, porém, em 30 dias o preço não variou, com o litro do etanol valendo, respectivamente, R$ 4,60 e R$ 4,61.

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Etanol x Gasolina

O etanol ficou competitivo em relação à gasolina somente no estado do Amazonas e de Mato Grosso nesta semana.

No restante dos Estados e no Distrito Federal, continuava mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, referente à semana passada, na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 71,14% ante a gasolina.

Portanto, desfavorável em comparação com o derivado do petróleo.

No Amazonas, a paridade estava em 67,07% e, em Mato Grosso, a paridade estava em 66,54%.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.