O dólar opera novamente em queda nesta quarta-feira (12). É o segundo dia de recuo relevante da moeda dos Estados Unidos.
A queda ocorre após resultados mais brandos da inflação brasileira e da americana.
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A desaceleração dos preços aumenta a perspectiva de queda das taxas de juros aqui e nos Estados Unidos, o que anima investidores a deixar investimentos seguros e partir para ativos de risco.
É uma situação que favorece investimentos em países emergentes, como o Brasil.
Às 11h30, a moeda norte-americana caía 1,66%, cotada a R$ 4,9237. Na mínima do dia, o dólar chegou a R$ 4,9171.
Na véspera, o dólar teve queda expressiva de 1,17%, cotada a R$ 5,0067, no menor patamar em 10 meses.
Com o resultado, passou a acumular perdas de 1,23% no mês e de 5,14% no ano.
As divulgações dos índices de inflação do Brasil e dos Estados Unidos foram duas boas notícias para os agentes do mercado financeiro, que se preocupam com desaceleração da economia global.
Ambos os dados indicam que a subida dos juros está fazendo efeito nos preços, e que poderão ser reduzidos em um prazo mais curto.
Na terça, o dólar teve um forte recuo, que o colocou no patamar de R$ 5, após inflação brasileira vir abaixo do esperado.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,71% em março, enquanto a expectativa de mercado era de alta de 0,77%.
Com isso, o país passa a ter uma inflação acumulada de 4,65% na janela de 12 meses. É o menor valor para 12 meses desde janeiro de 2021.
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É hora de comprar dólar?
Aproveitar os preços baixos agora é uma boa oportunidade. Isso vale para quem quer viajar ou fazer uma poupança em moeda americana.
A dica é se preparar para uma viagem comprando a moeda aos poucos, aproveitando esses momentos de baixa.
Também vale investir em produtos lá de fora.
São várias opções, como fundos cambiais, ações de países por meio de ETFs (Exchange Traded Funds), ou até recibos de ações estrangeiras negociados na Bolsa, chamados de BDRs.