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Dólar apresenta mais uma queda e chega a R$ 4,90 no Brasil

Dólar opera em queda pelo segundo dia seguido - Foto: Reprodução/Pixabay

Dólar comercial - Foto: Reprodução/Pixabay

O dólar opera em queda nesta quinta-feira (13). Depois dos resultados positivos de inflação ao consumidor no Brasil e nos Estados Unidos.

Investidores esperam números de preços ao produtor americano e avaliam a ata do Federal Reserve, divulgada ontem.

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Às 10h, a moeda norte-americana caía 0,29%, cotada a R$ 4,9276. Na mínima do dia, foi a R$ 4,9051. 

Na véspera, o dólar teve queda de 1,29%, cotada a R$ 4,9421, ficando abaixo de R$ 5 pela primeira vez desde 9 de junho de 2022. 

Com o resultado, a moeda norte-americana passou a acumular perdas de 2,51% no mês e de 6,36% no ano.

O dólar passou por dois dias de queda relevante, conforme aumentaram as perspectivas de queda das taxas de juros aqui e nos Estados Unidos, o que anima investidores a deixar investimentos seguros e partir para ativos de risco. 

É uma situação que favorece investimentos em países emergentes, como o Brasil.

As divulgações dos índices de inflação do Brasil e dos Estados Unidos foram duas boas notícias para os agentes do mercado financeiro, que se preocupam com desaceleração da economia global.

Ambos os dados indicam que a subida dos juros está fazendo efeito nos preços, e que poderão ser reduzidos em um prazo mais curto.

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Fala de Lula sobre dólar

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quinta-feira (13), que o Brics, grupo econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, pode ter uma moeda que não seja o dólar.

“Precisamos ter uma moeda que transforme os países em uma situação um pouco mais tranquila”, afirmou.

“Porque que um banco como o Brics não pode ter uma moeda que pode financiar a relação comercial entre Brasil e China, entre Brasil e outros países do Brics? É difícil porque tem gente mal-acostumada porque todo mundo depende de uma única moeda. Eu acho que o século 21 pode mexer com a nossa cabeça e pode nos ajudar, quem sabe, a fazer as coisas diferentes”, completou. 

O discurso do presidente foi feito durante a cerimônia de posse de Dilma Rousseff à frente do Novo Banco do Desenvolvimento (NBD). 

“Quem decidiu que é era o dólar a moeda depois que desapareceu o ouro como paridade? Por que não foi yene? Por que não foi o Real? Por que não foi o peso? Porque as nossas moedas eram fracas, as nossas moedas não têm valor em outros países”, ressaltou Lula. 

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