A taxa de desemprego no Brasil subiu para 8,8% no trimestre móvel terminado em março, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (28).
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A divulgação foi feita pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado ficou dentro das expectativas dos analistas ouvidos por projeções, que estimavam uma taxa de desemprego entre 8,5% e 9,1%, com mediana de 8,9%.
Em igual período de 2022, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 11,2%.
No trimestre móvel até fevereiro, a taxa de desocupação estava em 8,6%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.880 no trimestre encerrado em março.
O resultado representa alta de 7,4% em relação ao mesmo trimestre de 2022.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 277,194 bilhões no trimestre encerrado em março.
Segundo o IBGE, o valor representa uma alta de 10,8% ante igual período do ano passado.
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“Esse movimento de retração da ocupação e expansão da procura por trabalho é observado em todos os primeiros trimestres da pesquisa, com exceção do ano de 2022, que foi marcado pela recuperação pós-pandemia”, diz Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.
“Esse resultado do primeiro trimestre pode indicar que o mercado de trabalho está recuperando seus padrões de sazonalidade, após dois anos de movimentos atípicos.”
Veja os destaques da pesquisa
- Taxa de desocupação: 8,8%
- População desocupada: 9,4 milhões de pessoas
- População ocupada: 97,8 milhões
- População fora da força de trabalho: 67 milhões
- População desalentada: 3,9 milhões
- Empregados com carteira assinada: 36,7 milhões
- Empregados sem carteira assinada: 12,8 milhões
- Trabalhadores por conta própria: 25,2 milhões
- Trabalhadores domésticos: 5,7 milhões
- Trabalhadores informais: 38,1 milhões
- Taxa de informalidade: 39%