Pesquisa do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) mostra que as taxas de tributo projetadas para o Dia dos Namorados impactam no preço final para o consumidor.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

O consumidor não sabe quais são as taxas de tributos que incidem nos principais produtos que compõem a lista de presentes mais procurados nesta época do ano.

Dia dos Namorados

O perfume importado, por exemplo, é taxado com 78,99%, e o nacional, com 69,13%.

No caso do importado, o que pesa também o imposto de importação, o frete, a dolarização, o desembaraço aduaneiro e a taxa de comércio exterior, que elevam o preço do produto internamente.

Os chocolates, sempre lembrados como presente, são tributados em 39,61% e as flores naturais, em 17,71%.

Objetos pessoais, como relógios, tem taxação de 56,14% e joias, de 50,44%.

Se a opção for por bijuterias, os impostos serão de 43,36%.

No caso de livros, que não têm taxação na saída, os impostos alcançam 15,52%.

Os valores consideram fatores como produção na indústria editorial, energia elétrica, equipamentos, funcionários, frete, gasolina.

Outros produtos, como bolsas, têm taxa de tributo que pode atingir 39,95% de cobrança.

O preço dos presentes fica mais alto para o consumidor porque os produtos são taxados dentro do país.

RELACIONADAS

Dia dos Namorados: para casais ou solteiros, veja apps que podem melhorar vida sexual

Dia dos namorados lado b: ouça e conheça seis canções que traduzem a data como ‘dor de cotovelo’ para muitos

Dia dos namorados: conheça histórias de amor e casamentos que iniciaram com a ajuda de ‘cupidos digitais’

Impostômetro

Fundado em 1992, o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) dedica-se ao estudo do complexo sistema tributário no país.

E é reconhecido pelo uso de uma linguagem clara e precisa à sociedade sobre a realidade tributária brasileira.

O IBPT calcula os tributos diretos e os indiretos que estão na etapa de produção.

O instituto também lançou bases e fundamentos para viabilizar a lógica da transparência fiscal, promovendo conscientização tributária, através de projetos como o Impostômetro e o De Olho no Imposto, entre outros.

O cadastro é atualizado anualmente ou sempre que a legislação é alterada, como ocorreu na recente mudança no ICMS.